GARE11

GUARDIAN REAL ESTATE FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 37.295.919/0001-60
Gestor: BANCO DAYCOVAL S/A (62.232.889/0001-90)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 31/10/2025
Entrega 28/11/2025 19:06

Relatórios

Resumo

Com base no relatório de outubro de 2025 do FII Guardian Real Estate (GARE11), a principal novidade foi a conclusão efetiva da venda de 10 imóveis de renda urbana para o fundo XPRI, liquidada em 31 de outubro. Enquanto o relatório de setembro apresentava os efeitos desta venda como uma simulação, o documento de outubro já incorpora integralmente os seus impactos nos números do fundo. Esta operação resultou em uma valorização patrimonial relevante, que subiu de R$ 2,06 bilhões para R$ 2,11 bilhões, com a cota patrimonial passando de R$ 9,23 para R$ 9,46.

Outro ponto de destaque é a estrutura de capital e a alavancagem. A venda dos ativos permitiu uma redução de R$ 356 milhões em dívidas. Com isso, o GARE11 aprofundou sua posição de alavancagem líquida negativa, que passou de -6% no relatório anterior para -7% no atual, indicando que as disponibilidades do fundo superam suas obrigações financeiras. O gestor reforça que o colchão de liquidez, somado aos recebíveis da venda, cobre a totalidade das obrigações do fundo.

Em relação à carteira e aos resultados, as duas aquisições de imóveis locados à rede Desco Atacado, anunciadas em setembro, passaram a gerar receita para o fundo a partir de outubro, contribuindo para os resultados do mês. A Demonstração de Resultado (DRE) mostrou uma mudança na composição das receitas, com um aumento significativo no resultado de renda urbana e uma queda no resultado de logística, comparado ao mês anterior. No que se refere a reajustes, diferente de setembro, quando um contrato relevante foi corrigido pela inflação, o mês de outubro não teve reajustes de aluguéis.

A distribuição de rendimentos se manteve estável em R$ 0,083 por cota, alinhada ao guidance divulgado pelo gestor. A vacância do portfólio permanece zerada. A visão do gestor continua sendo a de que o fundo, com seus ativos de qualidade, inquilinos de primeira linha, contratos longos e alavancagem controlada, negocia com um desconto relevante em relação ao seu valor patrimonial, o que indicaria um potencial de valorização no mercado secundário.

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