No relatório de outubro de 2025, o fundo imobiliário Bresco Logística (BRCO11) reportou um resultado financeiro superior ao do mês anterior. A receita total cresceu de R$ 16,5 milhões em setembro para R$ 16,9 milhões em outubro, e o lucro caixa aumentou de R$ 13,5 milhões para R$ 15,1 milhões. De acordo com o gestor, essa melhora na receita imobiliária ocorreu porque em agosto houve um recebimento antecipado de aluguel da WestRock, o que reduziu artificialmente a receita de setembro. O fundo manteve a distribuição de R$ 0,87 por cota e aumentou seu caixa acumulado não distribuído para R$ 1,72 por cota, ante R$ 1,64 no mês anterior.
Uma mudança notável foi o aumento da vacância financeira, que subiu para 8,6% em outubro, enquanto a vacância física permaneceu estável em 7,7%. O relatório anterior mostrava uma vacância financeira em torno de 6% a 7,7%. O aumento das despesas com propriedades neste mês está relacionado à vacância nos imóveis Bresco Embu e Bresco Canoas.
Na frente comercial, o gestor atualizou o status das negociações para os espaços vagos. Para o imóvel Bresco Embu, que está 100% vago, o relatório de outubro informa que existem "conversas iniciais para locação total do imóvel", uma sinalização mais específica do que a "prospecção ativa" mencionada em setembro. Para os imóveis Bresco Canoas e Bresco Itupeva, o fundo continua em conversas para locar as áreas que estão vagas ou ficarão vagas em breve. O novo inquilino M. Dias Branco passou a constar na lista de clientes, representando 3% da receita do fundo.
A principal novidade anunciada pelo gestor foi a contratação da agência de classificação de risco S&P Ratings para atribuir ratings ao fundo e a uma eventual emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Essa iniciativa sugere que o fundo pode estar se preparando para futuras operações no mercado de capitais, como a tomada de dívida para financiar aquisições ou projetos.