A análise de novembro de 2025 do fundo imobiliário Bresco Logística FII (BRCO11) destaca importantes movimentos na gestão da carteira de imóveis. O principal evento do mês foi a resolução da futura vacância no imóvel Bresco Itupeva. A área que seria desocupada pela WestRock foi objeto de um novo contrato com a locatária existente, Reckitt, que expandiu sua operação e passou a ocupar 100% do imóvel. O novo contrato tem vigência até 2031 e a transação incluiu o pagamento de multa pela rescisão antecipada da WestRock, gerando uma receita não recorrente para o fundo.
A taxa de vacância física do fundo permaneceu estável em 7,7% em novembro, o mesmo patamar de outubro. No entanto, é esperado que este indicador diminua nos próximos relatórios, dado que o novo contrato de locação em Bresco Itupeva tem início em dezembro de 2025. A gestora continua reportando conversas em andamento para a locação das áreas vagas nos imóveis Bresco Embu e Bresco Canoas, que representam a totalidade da vacância atual do portfólio.
Outro fato relevante, divulgado como evento subsequente, foi a aprovação de uma 6ª emissão de cotas do fundo, anunciada no início de dezembro. Isso sinaliza a intenção da gestão em captar novos recursos, embora os detalhes da oferta e o destino do capital ainda não tenham sido especificados neste relatório.
Em relação aos resultados financeiros, a distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,87 por cota, o mesmo valor do mês anterior. A receita total de novembro foi de R$ 16,9 milhões, ligeiramente inferior à de outubro, uma variação justificada pela gestora devido a um recebimento de aluguel antecipado que impactou o resultado do mês passado. As despesas com propriedades aumentaram em novembro, pois incluíram custos de vacância de outubro que foram lançados neste mês. O fundo encerrou o período com um lucro caixa acumulado não distribuído de R$ 28 milhões, o que equivale a R$ 1,76 por cota, um leve aumento em relação aos R$ 1,72 por cota de outubro.