O relatório de abril de 2025 do RBVA11 (FII Rio Bravo Renda Varejo) apresenta algumas novidades em relação aos meses anteriores.
Uma mudança importante é a alienação do imóvel Santa Cecília, locado para a Caixa Econômica Federal, por R$ 9,4 milhões, com um lucro de aproximadamente R$ 4,9 milhões (R$0,03/cota). A TIR da venda foi de 17,75% a.a. em 12 anos. Com isso, o principal inquilino do fundo passa a ser a Cogna, com 24,7% da receita contratada.
Houve avanço nas obras do imóvel Gabriel Monteiro, com 31% de execução (acima do planejado). A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025.
O fundo bateu a marca de 70 mil investidores.
O desdobramento das cotas na proporção de 1:10 foi realizado no início de maio, com o objetivo de aumentar a liquidez do fundo e valor da cota ajustado para R$ 8,70.
A distribuição foi de R$ 0,09/cota, visando a linearização no semestre. O resultado do mês foi de R$ 0,08/cota. A projeção para o primeiro semestre é de um resultado recorrente de R$ 0,08/cota, mantendo a distribuição de R$ 0,09/cota.
A vacância física permanece em 4,8%. O WAULT (prazo médio ponderado dos contratos) é de 6,4 anos.
A receita imobiliária e financeira apresentaram pequenas variações nos últimos meses, com as despesas relativamente estáveis.
Nos meses anteriores, o foco estava na renovação de contratos com a Caixa e nos esforços de locação de imóveis vagos.
Em relação à composição do patrimônio, a maior parte está alocada em imóveis (94,2%), seguida por FIIs (75,6%), alugueis a receber (2,3%) e alocações em shoppings (2,9%). A receita é indexada ao IPCA (61%) e IGP-M (39%), concentrada na região Sudeste (86,9%) e em São Paulo (60%). Os principais locatários são Caixa (25,1%), Cogna (24,5%) e Santander (17,2%).
A alavancagem do fundo (CRIs) corresponde a 10,48% do patrimônio líquido.
Houve uma queda no valor da cota de R$ 83,06 em março para R$ 8,70 em abril, devido ao desdobramento das cotas.