A análise de outubro de 2025 do fundo Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) destaca a continuidade da estratégia de reciclagem de portfólio, com a alienação de quatro imóveis que totalizaram R$ 27,6 milhões em vendas e geraram um lucro de R$ 6,7 milhões. Entre os ativos vendidos estão imóveis que eram locados para a Caixa e Santander, além de uma participação em um shopping. Essas movimentações reforçam a visão do gestor de reduzir a exposição ao setor de agências bancárias, que atingiu seu menor patamar histórico, representando menos de 25% dos ativos do fundo.
O mês também foi marcado por novidades na ocupação dos imóveis. Foram celebradas duas novas locações: uma no imóvel Monsenhor Celso, em Curitiba (PR), para um escritório de contabilidade, e outra no Ed. Olivetti, em São Paulo (SP), para um restaurante temático. Essas novas locações contribuíram para o aumento no número de inquilinos de 17 para 19, e para uma redução na vacância física, que caiu de 6,7% em setembro para 6,4% em outubro. A diversificação da carteira é uma tendência clara, com o fundo agora exposto a 13 setores diferentes do varejo.
Em relação aos resultados, o fundo gerou um resultado de R$ 0,084 por cota, um pouco acima dos R$ 0,082 do mês anterior, impulsionado pela receita da venda dos imóveis. A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,09 por cota, seguindo a estratégia da gestão de linearizar os pagamentos ao longo do semestre, utilizando os ganhos de capital não recorrentes.
Adicionalmente, o gestor informou que a obra do imóvel no modelo BTS (Built-to-Suit) para a Portobello atingiu 97,9% de conclusão, um avanço significativo em relação aos 73,6% do mês anterior, indicando que o projeto está em sua fase final. No que tange à posição de caixa, o fundo realizou um pagamento de R$ 26,8 milhões referente à aquisição do portfólio Pernambucanas, resultando em um caixa de R$ 37,0 milhões, patamar considerado suficiente pela gestão para cobrir as obrigações de alavancagem até o final de 2026.