O fundo imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11) apresentou em seu relatório de outubro de 2025 um resultado de R$ 0,46 por cota, sem os impactos não recorrentes que haviam ocorrido no mês anterior. A gestora manteve a distribuição de rendimentos no mesmo patamar dos últimos meses, em R$ 0,45 por cota. A receita total do fundo foi de R$ 0,54 por cota, inferior aos R$ 0,58 de setembro, diferença justificada pela ausência de receitas extraordinárias neste mês.
A vacância física e financeira do portfólio permaneceu estável em 16,5% e 17,7%, respectivamente, pois não houve novas entradas ou saídas de locatários em outubro. A gestora atualizou a previsão de movimentações futuras, projetando um aumento da vacância para 22,2% até fevereiro de 2026. Essa projeção considera a saída já anunciada do locatário Cascione do imóvel FL 4440 em dezembro de 2025 e a saída da Julius Baer do edifício Vera Cruz, agora prevista para fevereiro de 2026, um mês depois do que era estimado no relatório anterior.
Como novidade positiva na área comercial, o funil de locação mostrou a concretização de um novo contrato. A área em fase de elaboração contratual ("minutagem") foi reduzida em relação a setembro, e foi adicionada uma nova categoria de 750 m² como "locação", sinalizando um avanço nas negociações para ocupação de espaços vagos. A estratégia comercial da gestora segue focada em oferecer espaços prontos e em reconfigurar andares para atender a diferentes perfis de demanda.
No mercado secundário, a cota do PVBI11 teve um desempenho negativo em outubro, com uma queda de 4,8%, fechando o mês cotada a R$ 73,82. No mês anterior, a cota havia registrado uma valorização de 2,8%. Essa desvalorização aumentou o desconto da cota em relação ao seu valor patrimonial, fazendo o indicador P/VP cair de 0,72 para 0,68. A liquidez média diária de negociação também diminuiu, passando de R$ 6,2 milhões em setembro para R$ 4,5 milhões em outubro. O fundo segue sem qualquer tipo de alavancagem financeira.