O relatório de fevereiro de 2025 do FII VBI Prime Properties (PVBI11) traz as seguintes informações:
O fundo tem como objetivo obter renda e ganho de capital investindo em imóveis corporativos ou comerciais. O fundo iniciou suas atividades em julho de 2020 e possui 27.130.068 cotas emitidas, com prazo indeterminado. A gestão é da Patria - VBI Asset Management Ltda. e a administração do BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM.
O Patria se consolidou como a maior gestora independente de fundos imobiliários do Brasil, com mais de R$ 23 bilhões em ativos imobiliários.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 2.844,6 milhões, com um valor patrimonial por cota de R$ 104,85. O valor de mercado é de R$ 2.093,6 milhões, com a cota de fechamento a R$ 77,17 e um P/B de 0,74x. O número de cotistas é de 159.903 e o ADTV (volume médio diário de negociação) é de R$ 4,0 milhões.
Houve a venda de 756,32 m² do ativo VOC, realizada 30% acima do valor patrimonial, gerando um lucro de R$ 0,14/cota e reduzindo a vacância do fundo. Não houve movimentações de locatários em janeiro, mantendo a vacância física em 15,4% e a financeira em 15,7%. Contratos de locação assinados para fevereiro e março devem reduzir a vacância física para 13,2%. O fundo monitora potenciais devoluções, com atenção ao FL4440, mas acredita na liquidez do prédio. Reajustes foram realizados em 7.929 m² de ABL do portfólio. O fundo não possui alavancagem e não há inadimplência na carteira.
Os rendimentos distribuídos foram reduzidos para R$ 0,50/cota, um novo patamar de distribuição para os próximos meses, próximo ao rendimento recorrente do fundo. O impacto da venda do VOC (R$ 0,14/cota) será refletido na reserva e na carteira de ativos no próximo mês. Não está prevista distribuição adicional pela venda, mas a reserva poderá ser usada para manter o patamar de rendimentos.
O dividendo por cota é de R$ 0,50, com DY anualizado de 5,7% sobre o valor patrimonial e 7,8% sobre o valor de mercado. A reserva acumulada é de R$ 0,05/cota.
O fundo possui 7 ativos, totalizando 84.020 m² de ABL, e 40 locatários.
A receita é proveniente 100% de São Paulo. A alocação por classe é de 80% em imóveis AAA e 20% em AA. A maior parte da receita vem do FL 4440 (32%) e Park Tower (26%). Os principais segmentos de locatários são instituições financeiras (39%) e saúde (27%). Os contratos são majoritariamente típicos (98%) e indexados ao IPCA (57%) e IGP-M (38%).
O fundo possui Renda Mínima Garantida (RMG) nos ativos Vera Cruz (R$ 260/m²) e Cidade Jardim (R$ 300/m²).
A vacância esperada é apresentada em gráfico, mostrando movimentações nos ativos Mark2Market (The One), venda das lajes 92 e 94 do VOC, H Egidio (FL 4440), Brasilleum (Union) e Desk (VOC).
O fundo detinha R$ 0,05/cota em reserva de lucro acumulada. A receita imobiliária foi de R$ 15,7 milhões (R$ 0,58/cota). O lucro líquido foi de R$ 13,8 milhões (R$ 0,51/cota), com distribuição de R$ 0,50/cota. A receita imobiliária potencial do fundo era de R$ 0,69/cota, impactada pela vacância (R$ 0,11/cota) e carências/descontos (R$ 0,02/cota).
Ao longo do tempo, o fundo realizou diversas emissões de cotas e aquisições de ativos, incluindo FL 4440, Park Tower, Union FL, Torre B JK, Vila Olímpia Corporate, The One e Cidade Jardim. Em fevereiro de 2025, houve o desinvestimento parcial do ativo VOC.
O PVBI11 mantém o rótulo de Fundo ESG, com compromissos relacionados a certificações LEED Gold e avaliação de aspectos ambientais em novos investimentos.