PVBI11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO VBI PRIME PROPERTIES - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 35.652.102/0001-76
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Inativo
Entrega
30/05/2025 às 18:11
Referência
30/04/2025

Resumo

O relatório é do FII PVBI11, referente a abril de 2025.

O gestor destaca a mudança para um novo modelo de relatório mensal, visando aumentar a transparência e facilitar a análise do portfólio. A vacância do fundo está no patamar mais alto da história, devido a devoluções no FL4440 e a lenta absorção no Union FL. O gestor busca reduzir a vacância com estratégias específicas para cada imóvel: "turn-key" no Union e assertividade no FL4440, localizando locatários que se identifiquem com as características únicas do edifício.

A gestão tem como objetivo manter a distribuição de R$ 0,50/cota até o final do ano, utilizando a reserva de lucros. Acredita que a performance de locação permitirá que o resultado recorrente do fundo atinja ou supere esse patamar em 2026. A gestão também considera novos desinvestimentos.

Em abril, o fundo distribuiu R$ 0,50/cota. Houve a entrada do locatário Desk no VOC, mas também foram mapeadas as saídas da Serena do Vera Cruz, para setembro, e do CCB do FL4440, para maio. Projeta-se que a vacância física vá para 23% até o final de 2025. No mês, foram realizados reajustes em 26.893 m² de ABL e revisionais em 3.590 m² de ABL.

A vacância física é de 13,4% e a financeira é de 14,1%. O portfólio é composto por 7 edifícios com um total de 43 locatários e ABL de 83.263 m². O WALE é de 4,7 anos. O preço médio do portfólio é de R$ 19.524/m² e o aluguel médio é de R$ 224,91/m².

O fundo apresentou um desempenho de 2,8% no mês e 8,0% no ano de 2025. Desde o início, o fundo acumula 13,9% de retorno, o que representa 2,8% ao ano. O dividend yield anualizado é de 7,5% sobre a cota de fechamento e 5,7% sobre a cota patrimonial.

A receita de locação foi de R$ 15,5 milhões em abril, totalizando R$ 61,7 milhões no acumulado de 2025. O resultado distribuível foi de R$ 13,7 milhões em abril e R$ 57,4 milhões no acumulado do ano.

A carteira do fundo é composta principalmente por imóveis (R$ 2.288,9 milhões) e FIIs (R$ 515,9 milhões). A alocação por classe dos ativos é de 80% em imóveis AAA e 20% em AA. A maior parte da receita contratada provém de instituições financeiras (40%) e do setor de saúde (28%). Os principais inquilinos são Prevent Senior (26%) e China Construction Bank (33%). A maioria dos contratos é do tipo típico (100%) e indexada ao IPCA (61%).

Em relação aos meses de reajuste, abril concentra a maior parte (33%). Há concentração de revisionais em 2024 (28% em aberto) e 2027 (37%). A maior parte dos contratos vence após 2029 (54%).

O funil de locação indica que há áreas em negociação comercial e em fase de minutagem, além das áreas já locadas. A estratégia comercial visa a prospecção ativa de locatários e a oferta de espaços prontos para ocupação ou sob medida.

A liquidez do fundo apresenta um ADTV de R$ 3,6 milhões em abril, representando um giro de 3,5%. O número de cotistas está em declínio, totalizando 160.300 ao final de abril.

Comparando com o relatório de março de 2025, observa-se um aumento da vacância projetada, impulsionado pela notificação de rescisão da China Construction Bank no FL4440 e pela saída da Serena da Vera Cruz em setembro. A distribuição por cota foi mantida em R$ 0,50, com a gestão utilizando a reserva de lucros para suportar esse patamar.

Em fevereiro de 2025, o fundo também distribuiu R$ 0,50/cota, com o gestor indicando que este seria o novo patamar de distribuição. A vacância física era de 15,4% no relatório de fevereiro, e a gestão já monitorava potenciais devoluções no FL4440. A venda de uma parte do VOC gerou um lucro de R$ 0,14/cota, que impactará a reserva do fundo.

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