O relatório é do fundo imobiliário HGLG11, referente a abril de 2025. A gestora é a Patria Investimentos e o administrador é o Banco Genial S.A.
O fundo tem como objetivo a exploração de empreendimentos imobiliários voltados para operações logísticas e industriais.
O gestor destaca que o Fundo completou 15 anos e atingiu 500 mil cotistas. O retorno total nesses 15 anos foi de 586,2%, equivalente a 15,0% a.a.
A taxa de administração total é de 0,6% ao ano sobre o valor de mercado do fundo.
O IFIX apresentou alta de 3,0% em abril, atingindo a pontuação mais alta desde 2011, impulsionado pelos fundos de tijolo (+4,3%). No ano, o IFIX avançou 9,5%. O gestor observa que, apesar da complexidade do cenário macroeconômico, fatores como a queda do dólar e a perspectiva de fim do ciclo de aperto monetário impulsionam os fundos imobiliários.
O fundo apresentou receita total de aproximadamente R$ 1,37/cota e resultado de aproximadamente R$ 1,13/cota em abril. O rendimento distribuído foi de R$ 1,10/cota, pago em 15 de maio de 2025. Houve um impacto extraordinário positivo de R$ 0,28/cota devido ao recebimento do aluguel trimestral da Volkswagen no HGLG Vinhedo.
Houve novas locações de 14 mil m², resultando em redução da vacância física e financeira para 5,5%. A Electrolux expandiu sua área no ativo São Carlos e o contrato da Cremer no HGLG Blumenau foi renovado por mais 10 anos, com aumento de 21% no valor de locação.
Saídas de inquilinos Plastic Omnium e Westwing nos ativos São José e Syslog estão mapeadas para maio e junho, respectivamente, com projeção de vacância física de aproximadamente 5,7% em junho.
O desenvolvimento do Galpão G100 em Simões Filho está em andamento, com mais de 60% da obra realizada.
A alavancagem financeira do fundo encerrou o mês em 11,7% do portfólio.
O fundo possui 28 imóveis e 149 locatários, com ABL de 1.594.489 m² e WALE de 4,6 anos. O preço médio do portfólio é de R$ 3.560/m² e o aluguel médio é de R$ 25,61/m².
O portfólio está diversificado em 6 estados, com maior concentração em São Paulo (68,8%). A alocação por classe é de 28% AAA, 48% AA, 9% A, 10% B e 5% C. Os contratos são 70% típicos e 30% atípicos, com indexação predominante ao IPCA (85%).
O gráfico de movimentações esperadas na carteira de locatários mostra as áreas vagas por ativo de março a agosto de 2025.
O fundo possui alocação em FIIs, representando 5,8% do PL, com posições prioritárias em INLG11 e FIIB11.
O ADTV foi de R$ 6,7 milhões e o número de cotistas atingiu 501,4 mil.
Comparando com o relatório de março de 2025, houve um aumento no número de cotistas (de 499.562 para 501.400) e uma diminuição na vacância física (de 6,6% para 5,5%). O aluguel trimestral da Volkswagen impactou positivamente a receita.
Em relação a fevereiro de 2025, houve um aumento na vacância (de 6.4% para 5,5%), resultado da assinatura de novas locações mencionadas.