O relatório é do fundo imobiliário HGLG11, referente a junho de 2025.
O IFIX apresentou uma variação positiva de 0,6% em junho. O gestor destaca que o fundo apresentou uma receita total de R$ 1,08/cota e um resultado de R$ 0,86/cota. O rendimento distribuído foi de R$ 1,10/cota. Houve um impacto extraordinário de R$ 0,02/cota referente à venda de Flls e R$ 0,01/cota referente a multa e juros. O fundo alcançou a menor vacância desde fevereiro de 2017, atingindo 3,5% devido à entrada do locatário CSL Vifor no ativo Master Labs.
O gestor comunicou que a vacância física do fundo deverá ser de 3,6% em novembro, considerando as movimentações mapeadas de locatários como a expansão da Distrimed no ativo Torino e a saída da Westwing no Syslog e da Plastic Omnium no ativo São José. Foi recebido o Habite-se, o AVCB e o termo de aceite da Fase 1 do G100 Simões Filho, iniciando-se o prazo de locação com carência de dois meses.
A alavancagem financeira do fundo encerrou o mês em 11,5% do portfólio (13,7% considerando a dívida via SPE).
O gestor mantém o foco em cinco pilares: atuação em desenvolvimentos que aumentem o potencial de geração de renda, melhoria do resultado do portfólio atual, melhoria do perfil estratégico do portfólio, reciclagem de ativos e gestão de caixa. O YoC atualizado da primeira fase do HGLG Simões Filho G100 é de aproximadamente 11,5% a.a. (16,0% a.a. considerando a alavancagem).
O fundo convocou Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a 10ª Emissão de Cotas, visando a captação de até R$ 2,0 bilhões para aquisição de ativos, obrigações financeiras e reserva de caixa.
Do lado da performance, o HGLG11 teve um desempenho de -0,6% no mês e 6,4% no ano.
A carteira é composta por R$ 5.757,6 milhões em imóveis e possui 28 imóveis, 149 locatários, ABL de 1.595.326 m², WALE de 4,6 anos, vacância física de 3,5% e vacância financeira de 3,6%. O preço médio do portfólio é de R$ 3.535/m² e o aluguel médio é de R$ 25,99/m².
Em relação a alocação, 29% é AAA, 47% é AA, 9% é A, 10% é B e 5% é C. A alocação por segmento de locatários é de 25% em e-commerce, 19% em logística e 16% em automotivo, entre outros segmentos. Os contratos são 70% típicos e 30% atípicos, indexados majoritariamente ao IPCA (85%).
O gestor busca a manutenção da ocupação e ganhos nos aluguéis, focando em contratos passíveis de revisão e renovação, com atenção ao HGLG São José dos Campos.
A obra do HGLG Simões Filho G100 atingiu 81,84% de avanço físico e 78,45% de execução financeira, com a Fase 1 entregue ao Mercado Livre.
A alocação em FIIs corresponde a 5,5% do PL, com destaque para INLG11 e FIIB11.
**Comparação com os relatórios anteriores:**
A vacância física diminuiu significativamente de 6,6% em março para 3,5% em junho, impulsionada por novas locações. O desenvolvimento do HGLG Simões Filho G100 continua avançando, com a entrega da primeira fase. Houve um aumento na distribuição por cota em relação aos meses anteriores, devido a eventos não recorrentes. Houve também diminuição na alocação em FIIs, passando de 5,7% em maio para 5,5% em junho.
Além disso, pode-se notar uma melhoria na linguagem e visualização dos relatórios, com a nova padronização implementada pelo gestor.