O relatório é do fundo imobiliário HGLG11, referente a maio de 2025.
O gestor destaca que o fundo teve uma receita total de R$ 1,59/cota e um resultado de R$ 1,28/cota no mês. Esse resultado inclui um impacto extraordinário de R$ 0,22/cota vindo da segunda parcela da venda parcial do HGLG Duque de Caxias. O rendimento distribuído foi de R$ 1,10/cota.
Houve a assinatura de um contrato com o locatário Ceva no ativo G300 Itupeva, zerando a vacância física do imóvel, reduzindo a vacância física do fundo de 20,5% para 3,5% nos últimos 24 meses, o menor patamar desde fevereiro de 2017.
A vacância física está em 3,5% e a financeira em 3,6%. O WALE (prazo médio ponderado dos contratos) é de 4,6 anos. O preço médio do portfólio é de R$ 3.581/m² e o aluguel médio é de R$ 25,81/m².
O fundo possui 28 imóveis e 149 locatários.
Com relação a movimentações futuras de locatários, o relatório indica a expansão da Distrimed no ativo Torino em junho, e as saídas da Westwing em junho e da Plastic Omnium em novembro. A vacância física projetada para novembro é de 3,6%.
O fundo realizou reajustes em mais de 171 mil m² de ABL e revisionais em aproximadamente 17 mil m².
A obra do galpão G100 em Simões Filho está 70% concluída, com desafios nas áreas externas.
O fundo possui 11,7% de alavancagem financeira, chegando a 13,5% se considerada a dívida via SPE. Uma operação de alavancagem financeira foi feita pela SPE (Simões Filho - BTS Meli) junto ao BNB no valor de R$ 120 milhões, com taxa de IPCA + 4,50% a.a. e carência de 12 meses. O YoC (Yield on Cost) atualizado da primeira fase é de aproximadamente 11,5% a.a., com expectativa de 16,0% a.a. após a entrega das obras.
O fundo busca entregar o melhor retorno ajustado ao risco, destacando os riscos de pagamento (minimizados por contrato atípico com o Mercado Livre) e de indexador (contrato de locação com IPCA, o mesmo da operação).
O desempenho do HGLG11 no mês foi de 7,1%, acumulando 593,3% desde o início (14,8% a.a.). O dividend yield anualizado está em 8,2% (considerando a cota patrimonial) e 8,1% (considerando a cota de fechamento).
A carteira é composta por imóveis (R$ 5.753,3 milhões), FIIs (R$ 312,6 milhões), CRIs (R$ 90,1 milhões), LCIs (R$ 11,1 milhões), Renda Fixa (R$ 53,6 milhões) e outros. O passivo é de R$ 752 milhões referente a aquisições de imóveis.
O relatório apresenta uma projeção de desalavancagem do fundo, com a alavancagem financeira caindo para 3,4% em 2035.
O fundo possui alocação em 12 FIIs, com foco nos setores industrial e logístico, com destaque para INLG11 e FIIB11. A alocação total em FIIs é de 5,7% do PL.
O número de cotistas aumentou para 504,9 mil.
Em comparação com abril de 2025, houve um aumento na vacância física de 5,5% para 3,5%. A alavancagem financeira se manteve em 11,7%.
Em relação a março de 2025, a vacância física diminuiu de 6,6% para 3,5%. Houve um contrato com a Ceva zerando a vacância física no imóvel, o que não havia acontecido em abril e março.