HGBS11

HEDGE BRASIL SHOPPING FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 08.431.747/0001-06
Administrador/Gestor: HEDGE INVESTMENTS DTVM LTDA (CNPJ: 07.253.654/0001-76)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
15/05/2025 às 19:59
Referência
30/04/2025

Resumo

O relatório gerencial do fundo imobiliário Hedge Brasil Shopping FII (HGBS11), referente a abril de 2025, apresenta um panorama do desempenho do fundo e de seus ativos.

Em abril de 2025, houve um desdobramento das cotas do fundo na proporção de 10 novas cotas para cada uma existente, com o objetivo de aumentar a liquidez e acessibilidade das cotas.

O cenário macroeconômico apresentado pela gestora indica volatilidade nos mercados devido a políticas tarifárias nos EUA, com impacto no câmbio e nas taxas de juros. Apesar disso, os mercados brasileiros se recuperaram no final do mês.

O resultado do fundo em março foi de R$ 1,20 por cota, com a distribuição de R$ 1,60 por cota como rendimento referente a abril, mantendo a projeção de distribuição nesse patamar até o final do primeiro semestre de 2025.

As vendas do portfólio apresentaram crescimento de 0,8% em março em relação ao mesmo mês de 2024, e de 8,0% no acumulado de 2025. O NOI/m² teve um crescimento de 4,9% em março e de 5,1% no acumulado do ano. A vacância encerrou março em 4,8%, abaixo dos 5,0% de fevereiro e dos 6,7% de março de 2024.

O portfólio do fundo é diversificado em 20 shopping centers, distribuídos em 15 cidades e 6 estados, com uma ABL própria total de 245,0 mil m². Os ativos estratégicos representam 93,4% da carteira, com 57% do valor investido em shoppings com participação majoritária do fundo. A carteira está diversificada por operadores e regiões, com maior concentração em São Paulo (86%).

A alavancagem do fundo, medida pela relação Dívida/PL, é de 11,5%, referente a CRIs emitidos para aquisição de participações nos shoppings Jardim Sul e Jaraguá Araraquara, além da assunção de dívida do CRI Habitasec.

Em relação aos shoppings individualmente, foram mencionadas movimentações comerciais, como inaugurações e novas operações, além de dados de fluxo de caixa, vendas, fluxo de veículos, inadimplência e vacância.

Em comparação com o relatório de março de 2025, houve uma ligeira melhora na vacância do portfólio, que passou de 5,0% para 4,8%. As vendas/m² também apresentaram uma leve melhora, passando de R$ 1.109 para R$ 1.230. O resultado do Fundo teve uma pequena queda, de R$ 1,43 para R$ 1,20 por cota, o que não impactou a distribuição de rendimentos, que se manteve em R$ 1,60 por cota.

Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, o resultado do Fundo apresentou uma queda significativa de R$ 2,24 para R$ 1,20 por cota.