No relatório de setembro de 2025 do fundo GGR Covepi Renda (GGRC11), a gestão manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,10 por cota, valor consistente com os meses anteriores e alinhado ao guidance divulgado em junho. O fundo continuou sua trajetória de crescimento, aumentando a base de cotistas para mais de 196 mil investidores. O patrimônio líquido saltou para R$ 1,88 bilhão, ante R$ 1,68 bilhão em agosto, refletindo os resultados da 10ª emissão de cotas em andamento.
O mês foi marcado pela conclusão de importantes aquisições que já vinham sendo anunciadas. O fundo finalizou a compra dos ativos do BLMG11, incorporando o terreno para desenvolvimento logístico em Cabreúva (SP) e, principalmente, a totalidade das cotas do Triple A FII detidas pelo BLMG11. O impacto desta movimentação é visível no balanço, onde a posição em "FIIs Estratégicos" aumentou de R$ 219 milhões em agosto para R$ 347 milhões em setembro. Adicionalmente, foi anunciada a aquisição de um novo condomínio de galpões, o "Imóvel Green House", em Indaiatuba (SP), por R$ 43 milhões, elevando o portfólio para 34 imóveis e a área bruta locável (ABL) para mais de 633 mil m², um aumento de 20 mil m² em relação ao mês anterior.
Essas aquisições foram viabilizadas, em parte, pela 10ª emissão de cotas, que no primeiro período de subscrição captou mais de R$ 213 milhões. A demonstração de resultados de setembro mostrou uma receita total de R$ 17,2 milhões, ligeiramente superior aos R$ 16,9 milhões de agosto, impulsionada pelo aumento da receita de locação e dos rendimentos de FIIs na carteira. O resultado caixa do mês foi de R$ 13,3 milhões, maior que os R$ 12,5 milhões do período anterior, enquanto o endividamento via CRIs se manteve em patamar similar, diminuindo a alavancagem percentual do fundo devido ao aumento do patrimônio.
Em relação aos indicadores do portfólio, a vacância física permaneceu estável em 4,92%, a mesma registrada em agosto. Um ponto de mudança foi o prazo médio ponderado dos contratos (WAULT), que reduziu de 5,92 anos para 5,53 anos. A visão da gestão, expressa no relatório, reforça a estratégia de crescimento com foco em ativos logísticos de qualidade, aproveitando o momento atual para adquirir imóveis prontos abaixo do custo de reposição, muitas vezes utilizando a emissão de novas cotas como forma de pagamento.