O GGR Covepi Renda Fundo de Investimento Imobiliário (GGRC11) apresenta demonstrações financeiras auditadas pela PricewaterhouseCoopers referentes ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2025. O fundo, administrado pela Banvox Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e gerido pela Zagros Capital, está focado em investimentos em imóveis comerciais, principalmente nos segmentos industrial e logístico, sob modalidades de locação atípica ou venda. Com cotas negociadas na B3 sob o ticker GGRC11, o fundo apresentou um resultado líquido de R$ 124,9 milhões no período, frente a R$ 92,7 milhões no semestre anterior, impulsionado principalmente pela receita de aluguéis de R$ 153,3 milhões e pela valorização ao valor justo de seus ativos imobiliários.
O patrimônio líquido do fundo cresceu significativamente, passando de R$ 1.196,5 milhões em 30 de junho de 2024 para R$ 1.705,2 milhões em 30 de junho de 2025, um aumento de 42,5%, decorrente da captação de novas cotas e resultados positivos. O ativo total atingiu R$ 2.032,6 milhões, sendo 99,1% deste composto por propriedades para investimento avaliadas ao valor justo. O portfólio imobiliário conta com 32 imóveis localizados em diversas regiões do Brasil, com grande parte dos contratos de locação reajustados anualmente pelo IPCA. A estrutura de capitalização do fundo inclui obrigações por aquisição de imóveis no valor de R$ 295,4 milhões e obrigações por captação de recursos (CRIs) totalizando R$ 256,2 milhões, utilizadas para financiar aquisições estratégicas.
O fundo realizou novas emissões de cotas durante o período, especificamente as oitava e nona emissões, captando recursos adicionais destinados à aquisição de novos ativos imobiliários. A política de distribuição de resultados prevê a distribuição de no mínimo 95% dos lucros auferidos, sendo que no semestre distribuiu R$ 139,4 milhões aos cotistas, representando 107,46% do lucro base em caixa. As despesas administrativas totalizaram 1,30% do patrimônio líquido médio, incluindo taxa de administração de 0,99%, custos de auditoria de 0,01% e outras despesas operacionais. Apresenta alguns desafios operacionais, incluindo demandas judiciais relacionadas ao inadimplemento de aluguéis pela locatária Covolan desde agosto de 2021, além de vendas planejadas como a do imóvel Pirituba, completada por R$ 35,2 milhões em julho de 2025.