FATN11

BRC Renda Corporativa Fundo de Investimento Imobiliário - Responsabilidade Limitada
CNPJ: 30.567.216/0001-02
Administrador/Gestor: BR-CAPITAL DIST. DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A (CNPJ: 44.077.014/0001-89)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
12/10/2025 às 19:36
Referência
31/08/2025

Resumo

A análise do relatório de agosto de 2025 do fundo BRC Renda Corporativa (FATN11) mostra um mês com novidades operacionais e financeiras relevantes. O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,80 por cota, o mesmo valor dos meses anteriores.

A principal mudança foi o aumento expressivo de 9,64% na receita de locação em comparação com julho. Este crescimento foi impulsionado pelo início do recebimento de aluguel de diversos contratos novos, especialmente nos edifícios The Taj, Gaudí e em múltiplos conjuntos do Edifício Brasílio Machado, onde as obras foram concluídas. Em contrapartida, a contribuição do ganho de capital com a venda de ativos foi menor, e o saldo remanescente a ser distribuído dessa fonte caiu de aproximadamente R$ 827 mil para R$ 364 mil, indicando um consumo contínuo dessa reserva extraordinária.

Na frente operacional, a vacância do portfólio principal do fundo subiu levemente, concentrando-se em um único conjunto no Edifício Business Center que passa por uma transição de locatário. No entanto, o avanço no Edifício Brasílio Machado foi significativo, com a conversão de áreas "contratadas" para "vigentes", que passaram a gerar receita. A ocupação vigente neste edifício saltou de 35% para 64% em um mês. O fundo também deu continuidade à sua estratégia de aquisição, comprando mais um conjunto (32B) no mesmo edifício.

Uma das informações mais importantes e inéditas neste relatório é a atualização da gestão sobre a estrutura de capital. A alavancagem do fundo, medida pela relação entre os CRIs e o patrimônio líquido, continuou sua tendência de leve queda, chegando a 10,83%. O gestor informou que está em fase final para a venda de mais um ativo e que negocia o pagamento de parte das obras em cotas do fundo, em vez de caixa. Segundo o relatório, essas medidas devem garantir caixa para cobrir as obrigações do fundo, como a amortização dos CRIs, por aproximadamente 10 meses, o que oferece uma visão mais clara sobre como o fundo planeja lidar com seus compromissos financeiros sem a necessidade imediata de uma nova emissão de cotas.

Outros indicadores também apresentaram mudanças. O número de cotistas cresceu quase 5%, chegando a 22.040, mas o volume de negociação das cotas na bolsa teve uma queda de 41% em relação a julho, embora o gestor ressalte que o volume ainda se mantém acima da média dos últimos 12 meses. As despesas totais aumentaram 6,58%, principalmente por custos de corretagem de novas locações.

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