FATN11

BRC Renda Corporativa Fundo de Investimento Imobiliário - Responsabilidade Limitada

CNPJ: 30.567.216/0001-02
Gestor: BR-CAPITAL DIST. DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A (44.077.014/0001-89)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 31/10/2025
Entrega 21/11/2025 16:37

Relatórios

Resumo

A análise do relatório de outubro de 2025 do fundo BRC Renda Corporativa (FATN11) revela um mês de expansão e movimentações significativas no portfólio. O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,80 por cota, o mesmo valor do mês anterior. No entanto, a receita de locação apresentou um forte aumento de 12,40% e a receita operacional bruta cresceu 5,13%, impulsionadas pelo início de novos contratos, reajustes e, principalmente, pela receita dos novos ativos adquiridos.

A principal novidade do mês foi a conclusão da aquisição de três novos ativos, que adicionaram 2.501 m² de área bruta locável (ABL) ao portfólio, elevando o total para 36.977 m². Os imóveis adquiridos foram os conjuntos nos edifícios Led Corporate, HD 873 e Monterey. A estrutura de pagamento dessas aquisições foi um destaque, com 81% do valor sendo pago através da entrega de cotas do próprio FATN11, uma estratégia que permite o crescimento sem consumir caixa ou aumentar o endividamento no curto prazo. Simultaneamente, o fundo concluiu a venda do conjunto no Edifício Harvard, recebendo R$ 3 milhões.

Na estrutura de capital, um evento importante foi o início da amortização do segundo Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI2), com uma primeira parcela de R$ 341 mil, somando-se à amortização já existente do CRI1. Apesar do início de um novo pagamento, a alavancagem do fundo, medida pela relação entre o CRI e o Patrimônio Líquido, diminuiu de 10,58% para 9,7% de um mês para o outro. Isso ocorreu devido ao aumento do patrimônio líquido, influenciado pela emissão de novas cotas para as aquisições. O caixa do fundo foi significativamente recomposto, saltando de R$ 2,1 milhões para R$ 10 milhões, principalmente pela conclusão da venda das cotas do FII SYN para o FII Oxigênio, conforme operação iniciada no mês anterior.

Do ponto de vista operacional, a taxa de ocupação geral do portfólio permaneceu alta, em 98,4%, com apenas um conjunto vago, cujo locatário anterior migrou para outro imóvel do próprio fundo. Houve diversas transições de locatários e início de novos contratos, demonstrando a agilidade da gestão na recolocação. No Edifício Brasílio Machado, as obras e locações seguem avançando, com mais áreas passando a gerar receita. A base de cotistas continuou em expansão, atingindo 23.089 investidores, e o volume de negociação das cotas se manteve robusto.

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