O fundo imobiliário BRC Renda Corporativa (FATN11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,80 por cota no mês de referência de setembro de 2025, mesmo valor do mês anterior.
A receita de locação cresceu 4,95% em relação a agosto, impulsionada principalmente por recebimentos retroativos, reajustes anuais de contratos e o início de novas locações, como a do conjunto 32B no Edifício Brasílio Machado. A receita operacional total, no entanto, teve um aumento mais modesto de 1,19%, devido à menor contribuição de ganho de capital com venda de ativos. O saldo de ganhos de capital a ser distribuído nos próximos meses teve uma redução significativa, caindo de R$ 364 mil em agosto para aproximadamente R$ 43 mil em setembro.
No portfólio físico, o fundo demonstrou alta eficiência na gestão da vacância. Houve transição de locatários em quatro conjuntos, mas todos já foram relocados com novos contratos iniciando em outubro. Com isso, a vacância física do portfólio (excluindo o Edifício Brasílio Machado) foi de menos de 1% e apenas momentânea. No Edifício Brasílio Machado, as obras e locações seguem avançando, com a área locada com contrato vigente subindo de 64,5% para 70,4% da área pertencente ao fundo.
Não ocorreram aquisições de imóveis em setembro. A gestão realizou um pagamento de R$ 4,7 milhões referente a uma etapa prevista na estruturação da aquisição de andares do Edifício Brasílio Machado. Esse movimento reduziu o caixa do fundo para R$ 2,1 milhões no fechamento do mês, mas a gestora informa que o valor será recomposto em outubro. Adicionalmente, foi concluída a venda de um conjunto no Edifício Harvard, com o pagamento de R$ 3 milhões previsto para o mês seguinte. A alavancagem via CRI permaneceu estável, representando 10,58% do patrimônio líquido.
O fundo continuou a atrair investidores, com a base de cotistas crescendo para 22.641. A liquidez das cotas no mercado secundário também aumentou, com um volume negociado de R$ 26,4 milhões no mês, um crescimento de 9,2% sobre o mês anterior.