O relatório analisado é do fundo imobiliário BRC Renda Corporativa (FATN11), referente a abril de 2025.
O fundo manteve a distribuição de R$ 0,80 por cota, impactada pela transição de locatário no Ed. Fortaleza e repasse de receitas acumuladas em edifícios no mês anterior. O saldo a ser distribuído de ganho de capital é de aproximadamente R$ 2,0 milhões. Os dividendos do TJKB11 ficaram 11% abaixo do mês anterior, mas ainda acima da receita de locação anterior dos conjuntos vendidos. As despesas diminuíram 16,8% devido a reembolsos de IPTU e condomínio, além da redução nos custos de manutenção. Diferente de março, não houve despesas com corretagem sobre novas locações e serviços de terceiros.
Em relação aos imóveis, houve reajuste nos contratos dos conjuntos 31 e 32 do Ed. Aeroporto I e conjunto 41 do Edifício Plaza I. O conjunto 112 do Ed. The Taj foi desocupado. Houve transição de locatário no conjunto 101 do Edifício Fortaleza, com novo contrato a partir de 15 de abril. No Ed. Brasílio Machado, houve revisão do contrato dos conjuntos 61-62, com aumento de 23% no valor da locação do conjunto 61 e novos contratos para os conjuntos 21B, 22A, 91, 101 e 102, com valores superiores aos padrões do fundo. A venda do conjunto 131 do Edifício Millennium foi formalizada, gerando ganho de capital de aproximadamente R$ 500 mil. A aquisição do 2º pavimento do Edifício Brasílio Machado foi concluída, com pagamento de 95,6% do preço em cotas.
A ABL total do fundo aumentou para 33.293m². A área locada no Ed. Brasílio Machado continua em foco, com obras de retrofit em andamento. A taxa de ocupação do portfólio de lajes, exceto Brasílio Machado, está em 99,62%. O WAULT é de 3,13 anos. A maior parte dos contratos de locação é corrigida pelo IPCA (44,70%), enquanto 54,42% não possuem reajuste.
A receita de locação por metro quadrado de ABL foi de R$ 131,0 em abril. A maior parte da receita de locação é proveniente de Serviços Financeiros (21,8%) e Outros (24,1%).
O fundo encerrou abril com 17.266 cotistas, um aumento de 1,02% em relação a março. O volume financeiro negociado aumentou 21,4%, correspondendo a 2,9% do patrimônio líquido.
Comparando com os meses anteriores, a receita de locação apresentou uma leve diminuição em relação a março, mas ainda se mantém em patamar elevado se comparado a janeiro. As despesas apresentaram uma diminuição significativa em relação a março, voltando a patamares mais similares aos de janeiro e fevereiro. O rendimento por cota foi mantido em R$ 0,80 pelo terceiro mês consecutivo, após um período de 8 meses em R$ 0,85, indicando estabilidade. A taxa de ocupação do portfólio de lajes (excluindo o Ed. Brasílio Machado) permaneceu alta, demonstrando a capacidade do fundo em manter seus imóveis alugados.