O relatório é do FII BRC Renda Corporativa (FATN11), referente a março de 2025.
O fundo manteve a distribuição de R$ 0,80 por cota, mesmo valor do mês anterior. A receita de locação teve uma leve redução de 2,2% devido à variação no recebimento de verbas rescisórias, que foram atípicas no mês anterior. Em contrapartida, as receitas recorrentes de locação aumentaram, impulsionadas por reajustes monetários anuais, início da exigibilidade de contratos em conjuntos com transição de locatários e início do recebimento de locações nos conjuntos 52 e 61 do Ed. Brasílio Machado.
O saldo a ser distribuído do ganho de capital da venda de ativos é de aproximadamente R$ 2,3 milhões, já incluindo o ganho com a venda do conjunto 102 do Ed. Banco Mercantil. Os dividendos do TJKB11 permaneceram estáveis em R$ 142.742.
As despesas tiveram um aumento de 10%, impactadas por despesas extraordinárias como IPTU (a ser reembolsado), corretagem sobre novas locações, assessoria jurídica para aquisição de imóveis, laudo de avaliação, taxa anual da B3 e taxas CVM.
Em março, foram adquiridos os conjuntos 121 a 125 do Ed. Gaudí, totalizando 266,62m² de ABL. O imóvel ainda não está locado, mas o vendedor garantirá o pagamento do valor da locação até a ocupação, evitando vacância financeira. A venda do conjunto 102 do Ed. Banco Mercantil foi concluída, gerando um ganho de capital de aproximadamente R$ 2,8 milhões, a ser distribuído parceladamente. Há tratativas em fase final para a venda de mais um imóvel no Ed. Millennium, com potencial de gerar R$ 500 mil.
Foi formalizada a locação do conjunto 12 do Ed. Brasílio Machado, com início em maio/25. Há negociações avançadas para os conjuntos 21B, 22A, 91, 101 e 102, e tratativas iniciadas para os conjuntos 11B, 21A, 111, 151 e 152. As obras de retrofit no Ed. Brasílio Machado estão em andamento, incluindo a reforma da recepção, instalação de gerador e troca do sistema de ar condicionado.
A taxa de ocupação do portfólio de lajes (excluindo o Ed. Brasílio Machado) é de 100%. No Ed. Brasílio Machado, 11,76% está vigente, 18,11% contratado, 23,95% em tratativas contratuais, 23,11% em negociação e 23,07% vago.
O WAULT (prazo médio ponderado dos contratos de aluguel) é de 3,18 anos. A distribuição do índice de correção dos contratos de locação é de 52,05% para IGPM e 46,99% para IPCA. A receita de locação recebida por metro quadrado de ABL foi de R$ 134,9 em março.
O volume financeiro negociado no mês foi de R$ 15.911.232, representando 3,8% do patrimônio líquido, um aumento de 30% em relação ao mês anterior. O número de cotistas aumentou para 17.091.
Em relação à operação do CRI, o serviço da dívida representou 6,4% da receita operacional bruta e 24,37% das despesas. As amortizações do CRI não impactam a distribuição de dividendos e serão suportadas pela reciclagem de ativos e, posteriormente, por nova emissão de cotas.
Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, houve uma pequena diminuição na ABL total, de 32.835m² para 32.705m². A receita operacional bruta aumentou ligeiramente, de R$ 4.250.946 para R$ 4.460.043. As despesas aumentaram de R$ 1.070.425 para R$ 1.177.914. A liquidez aumentou em relação ao mês anterior (fevereiro), demonstrando maior volume financeiro negociado. O número de cotistas também apresentou um leve crescimento.
Comparando com o relatório de janeiro de 2025, a ABL aumentou de 27.832m² para 32.705m². A receita de locação aumentou de R$ 3.381.335 para R$ 3.736.174. As despesas aumentaram significativamente, de R$ 1.076.990 para R$ 1.177.914. A remuneração por cota diminuiu de R$ 0,85 em dezembro/24 e janeiro/25 para R$ 0,80 em fevereiro e março/25. O número de cotistas diminuiu em janeiro (16.977), aumentou em fevereiro (16.950) e aumentou mais ainda em março (17.091).