O relatório é do fundo imobiliário FATN11, BRC Renda Corporativa, referente a junho de 2025.
O fundo manteve a distribuição de R$ 0,80 por cota, assim como nos três meses anteriores. A receita de locação apresentou um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior,impulsionada por reajustes monetários, início de novos contratos e recebimento de valores de encerramento de contrato. A receita total, no entanto, reduziu 4,2% devido à diminuição das multas rescisórias e da contribuição do ganho de capital em comparação com maio. O saldo a ser distribuído de ganho de capital é de aproximadamente R$ 1,2 milhão.
As despesas totais tiveram uma redução de 23,7% em relação a maio, principalmente devido a despesas pontuais que ocorreram naquele mês, como taxas de ITBI e a taxa anual da CVM.
Houve reajustes monetários anuais em alguns contratos e a formalização de novos contratos de locação, incluindo a transição de um locatário no Edifício Brasílio Machado para um espaço maior no mesmo fundo, com um contrato atípico de 60 meses. A ocupação do portfólio, exceto as lajes do Ed. Brasilio Machado, está próxima de 100% com a formalização de um novo contrato no Ed. The Taj com vigência a partir de julho/25.
O fundo concluiu a aquisição de mais três escritórios no Edifício Brasílio Machado, totalizando 819m² de área privativa, através de uma operação com o fundo Imobiliário Oxigênio.
O número de cotistas aumentou 4,8% e o volume financeiro negociado cresceu 75% em relação ao mês anterior.
Houve uma alteração no regulamento do fundo para constar a Responsabilidade Limitada, em conformidade com a Resolução CVM nº 175.
As obras no Ed. Brasílio Machado continuam conforme o cronograma, com alguns conjuntos já com contratos de locação em vigor.
A taxa de ocupação do portfólio, excluindo o Ed. Brasílio Machado, está em 99,62%. No Ed. Brasílio Machado, há áreas com contratos vigentes, contratos assinados, em tratativas e em negociação, além de uma parte ainda vaga.
A distribuição dos meses de reajuste dos contratos está distribuída ao longo do ano, com maior concentração em agosto. O WAULT (prazo médio ponderado dos contratos de locação) é de 3,13 anos.
A receita de locação recebida por metro quadrado de ABL apresentou um leve aumento, chegando a R$ 132,9. A maior parte dos contratos de locação é corrigida pelo IGPM (53,86%), seguido pelo IPCA (45,32%).
O relatório detalha a operação do CRI, mostrando a evolução do pagamento e o balanço do FII, indicando que as amortizações do CRI não impactarão na distribuição de dividendos e serão suportadas pela reciclagem de ativos e, posteriormente, por nova emissão de cotas.
As informações sobre os ativos do fundo incluem detalhes de ABL, vencimento dos contratos e índice de reajuste de diversos edifícios.
Em relação aos meses anteriores (maio e abril de 2025):
- O rendimento por cota se manteve estável em R$ 0,80.
- Houve um aumento na área locável devido às aquisições no Edifício Brasílio Machado.
- A receita de locação apresentou variações, com um aumento neste mês após uma leve queda em abril.
- As despesas apresentaram uma diminuição significativa após um aumento expressivo em maio, devido a eventos não recorrentes.
- A liquidez do fundo aumentou consideravelmente, indicando maior interesse dos investidores.
- A taxa de ocupação do portfólio de lajes (excluindo o Ed. Brasílio Machado) se manteve alta, enquanto o Ed. Brasílio Machado continua em processo de locação e retrofit.
- A distribuição dos índices de correção (IGPM e IPCA) permaneceu relativamente estável.
- O número de cotistas continua a crescer, embora em um ritmo mais lento do que em trimestres anteriores.
- O relatório de junho destaca a conclusão de novas aquisições no Edifício Brasílio Machado e a formalização de contratos de locação, o que indica um esforço contínuo para aumentar a rentabilidade e a ocupação do portfólio.