O relatório gerencial do fundo imobiliário FATN11 (BRC Renda Corporativa) referente a fevereiro de 2025 apresenta algumas mudanças importantes em relação ao mês anterior.
Houve a incorporação do FII-BM, resultando na aquisição de 6.5 pavimentos no Edifício Brasílio Machado, totalizando 5.002m² de ABL. Essa aquisição foi realizada através da entrega de cotas do FATN11 aos cotistas do FII-BM e pagamento do custo das obras em cotas e parcelas mensais em dinheiro. O fundo está em fase final de diligência para a aquisição do 2º pavimento do edifício.
A receita de locação teve um aumento de 12,97%, impulsionada por reajustes monetários, recebimento de verbas rescisórias e início da locação de um novo conjunto. O fundo concluiu a venda do conjunto 132 do Ed. Millennium, gerando um ganho de capital, e há negociações em andamento para a venda de mais dois imóveis.
O fundo distribuiu R$ 0,80 por cota, mantendo o mesmo valor do mês anterior. Houve despesas extras com IPTU e corretagem, que serão reembolsadas no mês subsequente, e redução nas despesas com laudos de avaliação e serviços de terceiros.
O relatório destaca os reajustes contratuais e novos contratos, incluindo a vigência de novos contratos nos edifícios Thera Office, Gold Center e Brasilinterpart.
A taxa de ocupação do portfólio de lajes, exceto no Edifício Brasílio Machado, é de 100%. No Brasílio Machado, 27% da área está locada e 24% em fase final de negociação. O relatório detalha a estratégia de compensação financeira para reduzir o impacto da vacância no Edifício Brasílio Machado.
O WAULT (prazo médio ponderado dos contratos de aluguel) é de 3,25 anos. Há gráficos que ilustram a distribuição do mês de reajuste dos contratos e o vencimento dos contratos de locação.
A receita de locação recebida por metro quadrado de ABL foi de R$ 128,2 em fevereiro, um leve aumento em relação aos R$ 128,0 de janeiro. O relatório também mostra a distribuição do índice de correção dos contratos de locação, com aproximadamente 49,5% atrelados ao IGPM e 49,6% ao IPCA.
O relatório apresenta a demonstração de resultados, com a receita operacional bruta em R$ 4.250.946 e o resultado operacional disponível em R$ 3.115.997.
A composição da remuneração mensal por cota é detalhada, mostrando a contribuição da receita de locação, dividendos, receitas financeiras e despesas.
Há gráficos que comparam a remuneração sobre o valor patrimonial da cota do FATN11 com a média dos FIIs de lajes comerciais com participação no IFIX, além de mostrar a distribuição do portfólio por região dos escritórios e segmentos dos locatários.
O relatório também aborda a liquidez das cotas e a evolução da quantidade de cotistas.
A operação do CRI é detalhada, com a evolução do pagamento em relação à receita operacional e as características das operações de CRI 1 e CRI 2. Há gráficos com a previsão de amortizações do CRI.
O relatório inclui informações sobre os ativos do fundo, com detalhes de ABL, vencimento de contratos e índices de reajuste de diversos edifícios.
Comparando com o relatório de janeiro de 2025, houve um aumento na ABL total do fundo, impulsionada pela incorporação do Edifício Brasílio Machado. A receita de locação também aumentou, refletindo as novas aquisições e reajustes contratuais. A taxa de ocupação apresentou uma mudança devido a incorporação do Ed. Brasílio Machado, que impactou a taxa de ocupação geral do fundo. O rendimento por cota se manteve em R$ 0,80, apesar do aumento nas despesas em janeiro, que impactaram a distribuição. Houve uma pequena redução na quantidade de cotistas em fevereiro em relação a janeiro.