O fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) informou em seu relatório mais recente, referente a outubro de 2025, a manutenção da distribuição de rendimentos em R$ 0,79 por cota. O resultado do mês foi fortemente influenciado pelo ganho de capital com a venda de ativos, que somou R$ 10,8 milhões, sendo R$ 8,8 milhões da última parcela da venda dos imóveis em Feira de Santana e Guarulhos e R$ 2,0 milhões de uma parcela da venda do ativo Barueri, herdado da aquisição do FII SARE11.
A receita recorrente de locações apresentou uma queda em relação ao mês anterior, justificada pela gestora como consequência do início de períodos de carência em novas locações firmadas recentemente. Em contrapartida, as despesas com comissões de locação foram maiores que o histórico devido ao faturamento de novas locações e de revisionais de aluguel. Para complementar os rendimentos e manter o patamar de distribuição, o fundo utilizou parte de seu resultado acumulado, que diminuiu de R$ 17,6 milhões para R$ 14,8 milhões.
Na frente comercial, o fundo celebrou uma nova locação de 1,5 mil m² no ativo BTLG Ribeirão Preto e finalizou uma renegociação de aluguel no BTLG Mauá, que resultou em um aumento real de 14% para um contrato que representa 12% da receita do imóvel. Essas movimentações contribuíram para uma redução na vacância financeira do portfólio, que passou de 2,6% em setembro para 2,3% em outubro.
A gestora atualizou o status da 15ª emissão de cotas, informando que a aquisição dos ativos-alvo está em fase final de diligência, com previsão de conclusão da operação em dezembro. O patrimônio e o valor de mercado do fundo aumentaram significativamente, de R$ 4,6 bilhões para R$ 5,0 bilhões, refletindo a conclusão da 14ª emissão de cotas. O indicador de alavancagem (LTV) teve uma leve redução, de 2,7% para 2,4%.