O relatório de novembro de 2025 do fundo BTG Pactual Logística (BTLG11) informa que a distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,79 por cota, mesmo com variações no resultado mensal. A gestão aponta que a receita de locação teve uma queda pontual em relação ao mês anterior. Isso ocorreu devido ao início de períodos de carência em novos contratos, uma prática estratégica para atrair locatários. Ao mesmo tempo, as despesas com comissões de locação foram maiores que o normal devido ao faturamento de negociações recentes.
Uma novidade de grande impacto no resultado foi o lucro de R$ 10,8 milhões proveniente da venda de ativos. Desse valor, R$ 8,8 milhões são da última parcela da venda dos imóveis BTLG Feira de Santana e BTLG Guarulhos, e R$ 2,0 milhões são de uma parcela da venda do ativo Barueri, que foi herdada da aquisição do FII SARE11. Esse ganho não recorrente ajudou a compor o resultado do mês, que foi de R$ 0,70 por cota. A distribuição de R$ 0,79 por cota foi, portanto, complementada por reservas de lucro acumulado, que caíram de R$ 0,40 para R$ 0,30 por cota.
Na frente comercial, o fundo conseguiu uma nova locação de 1,5 mil metros quadrados no ativo BTLG Ribeirão Preto, o que contribuiu para uma redução na taxa de vacância financeira, que passou de 2,6% no mês anterior para 2,3% no relatório atual. Além disso, a gestão concluiu uma negociação de revisão de aluguel no BTLG Mauá para um inquilino que ocupa 12% do imóvel, resultando em um aumento real de 14% no valor do aluguel.
A 15ª emissão de cotas, anunciada no mês passado, segue avançando. Os ativos que o fundo pretende adquirir com os recursos desta emissão estão em fase final de diligência, com a gestora estimando a conclusão da operação para dezembro de 2025. O nível de alavancagem do fundo, medido pelo indicador LTV, apresentou uma leve melhora, caindo de 2,7% para 2,4%.