A análise do relatório de setembro de 2025 para o fundo Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) revela a continuidade da agenda positiva do fundo, com destaque para eventos de receita e o crescimento da base de cotistas.
Em setembro, a principal novidade operacional foi o reajuste do contrato de aluguel do imóvel Pueri Domus, que teve um aumento de 5,1% baseado no IPCA acumulado. Com isso, a gestora informa que aproximadamente dois terços dos imóveis do portfólio já tiveram seus aluguéis corrigidos pela inflação em 2025. A receita imobiliária do fundo vem apresentando um crescimento constante nos últimos meses, passando de R$ 11,8 milhões em julho para R$ 12,3 milhões em setembro, refletindo esses reajustes.
O fundo também ultrapassou a marca de 170 mil cotistas, com um aumento de 1,9% no mês, o que representa a adesão de mais 3.139 novos investidores. A gestão atribui essa expansão contínua, em parte, ao desdobramento de cotas realizado meses atrás. O volume médio diário de negociação no mercado secundário também aumentou, passando de R$ 1,4 milhão em agosto para aproximadamente R$ 2 milhões em setembro.
Sobre os rendimentos, o ALZR11 anunciou uma distribuição de R$ 0,0836 por cota, mesmo valor do mês anterior. O resultado caixa de setembro foi de R$ 0,085 por cota, superior ao valor distribuído, o que permitiu ao fundo aumentar sua reserva de lucros de R$ 0,046 para R$ 0,047 por cota. O guidance de distribuição recorrente para o segundo semestre de 2025 foi mantido entre R$ 0,080 e R$ 0,082 por cota. A posição de caixa diminuiu levemente para R$ 242 milhões, o que corresponde a 19% do patrimônio líquido, nível que a gestora considera saudável.
O relatório deste mês trouxe atualizações significativas na composição do portfólio em comparação com dados de agosto. A alocação por classe de imóvel foi ajustada, destacando-se Renda Urbana com 30% da receita e Edifícios Comerciais com 31%. A diversificação por setor de atuação dos locatários também foi atualizada, com o setor Químico representando 13% e Varejo 13% das receitas, indicando uma possível revisão ou correção dos dados apresentados anteriormente. A vacância física e financeira permanece zerada.
Por fim, a visão da gestora se mantém otimista, descrevendo o momento atual do fundo como o melhor de sua história em termos qualitativos e quantitativos, com portfólio diversificado, inquilinos de primeira linha e um prazo médio de contratos de 9,4 anos. A cota segue negociada com um leve desconto sobre o valor patrimonial, o que a gestão atribui a fatores macroeconômicos.