MXRF11: Lucro sobe e gestora movimenta carteira

MXRF11 registra aumento de lucro com movimentação estratégica da carteira. Confira o desempenho do FII.

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O MXRF11, fundo imobiliário mais popular do Brasil, apresentou um aumento no seu resultado caixa em setembro de 2025, atingindo R$ 44,39 milhões. O movimento, impulsionado por uma gestão ativa na carteira de CRIs, permitiu ao fundo gerar mais caixa do que o valor distribuído e revela estratégias importantes para seus mais de 1,3 milhão de cotistas.

Análise do resultado do MXRF11 em setembro 2025

O resultado caixa de setembro de 2025 foi de R$ 44,39 milhões, o que equivale a R$ 0,1015 por cota. Este número representa uma alta em relação ao mês anterior, agosto, quando o fundo registrou um resultado de R$ 42,83 milhões (R$ 0,0966 por cota).

Na prática, o fundo gerou mais do que distribuiu aos seus cotistas, que foi de R$ 0,10 por cota. Esse pagamento foi realizado em 14 de outubro de 2025 para quem possuía cotas em 30 de setembro de 2025. Quem acompanha o mercado sabe que gerar um resultado acima da distribuição é um sinal de disciplina e ajuda a manter a sustentabilidade dos rendimentos.

Apesar do resultado robusto, a reserva de correção monetária do fundo caiu de R$ 28,08 milhões para R$ 24,30 milhões (R$ 0,0556/cota).

O que a gestão fez?

O principal motor do resultado de setembro foi a receita com Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que somou R$ 43,17 milhões, um salto considerável frente aos R$ 33,98 milhões de agosto. Essa performance foi fruto de uma reciclagem intensa no portfólio.

A gestão alienou aproximadamente R$ 189 milhões em CRIs no mercado secundário. Essa manobra gerou ao fundo R$ 6 milhões em resultado caixa, somando ganho de capital e reconhecimento de correção monetária.

Chama atenção que essa movimentação foi fundamental para compensar a ausência de receitas de permutas financeiras no mês, que não tiveram distribuição, e o cenário de inflação mais baixa.

Mudanças na carteira: mais FIIs e novos CRIs

Setembro foi um mês de grande atividade para o MXRF11, com mudanças significativas em suas alocações.

  • Novos CRIs: O fundo adquiriu R$ 89 milhões em três novas operações no mercado primário, com destaque para R$ 40 milhões no CRI Nova Milano KSM, com taxa de IPCA + 10,00% a.a.

  • Aumento em FIIs: A posição em outros fundos imobiliários cresceu de R$ 463,47 milhões para R$ 602,77 milhões. As principais subscrições foram nos fundos GARE11 (R$ 78 milhões), LPLP11 (R$ 50 milhões) e XPHR Sub (R$ 40 milhões).

  • Movimento estratégico: A alocação no GARE11, um FII de ativos reais, não foi um movimento isolado. Ocorreu em paralelo ao pré-pagamento de outros CRIs, uma troca que, segundo a gestão, destravou valor e permitiu o reinvestimento dos recursos em um cenário de juros mais favorável.

Para o cotista, o relatório de setembro de 2025 sinaliza uma gestão atenta às oportunidades de mercado, utilizando o giro de carteira para sustentar a geração de caixa.

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Este artigo não representa recomendação de compra ou venda de qualquer ativo. O conteúdo tem caráter informativo e a decisão final de investimento permanece sob sua responsabilidade.