Carteira de FIIs do Itaú: análise para novembro de 2025

Carteira de FIIs do Itaú para novembro de 2025. Conheça as melhores oportunidades em fundos imobiliários, segundo o Itaú.

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O mês de outubro trouxe um cenário mais calmo para os fundos imobiliários. Com as discussões sobre reformas tributárias em segundo plano, os dados econômicos voltaram a ser protagonistas. Neste contexto, a carteira de FIIs do Itaú para novembro de 2025 se manteve inalterada, sinalizando uma aposta na consistência e na qualidade dos ativos selecionados.

O que ditou o ritmo dos FIIs em outubro

O mercado de fundos imobiliários mostrou leve recuperação no último mês. O IFIX, principal índice do setor, registrou uma alta de 0,12% em outubro. A carteira recomendada pelo Itaú, chamada "Renda com Imóveis", acompanhou o movimento de perto, com uma valorização de 0,10% no mesmo período.

Analisando os setores, a performance foi mista:

  • Destaques positivos: Fundos de varejo (+2,6%), fundos de fundos (+1,2%) e shoppings (+0,6%).
  • Destaques negativos: Lajes corporativas (-2,4%) e fundos multiestratégia (-0,9%).

No acumulado de 2025, o setor de shoppings lidera com uma impressionante alta de 19,3%, enquanto o de lajes corporativas, apesar de ter o pior desempenho, ainda acumula um avanço de 14,1%.

A força dos fundamentos de tijolo

Mesmo com a política monetária ainda restritiva no Brasil, os dados do terceiro trimestre de 2025 revelam uma saúde notável para os imóveis físicos. É uma recuperação que acontece mesmo com o "freio de mão" da Selic puxado, o que demonstra a resiliência do setor.

Em São Paulo, a taxa de vacância em lajes corporativas caiu de 18,9% para 17,26%. O preço médio pedido pelo aluguel também subiu, passando de R$ 118/m² para R$ 120/m². Nos galpões logísticos, considerando o Brasil todo, a vacância recuou de 8,03% para 7,47%, um sinal de forte demanda.

A composição da carteira do Itaú para novembro

A estratégia do Itaú para o mês é manter a mesma equipe em campo. A carteira segue com 12 fundos, priorizando liquidez, gestão experiente e portfólios de qualidade. Podemos perceber a diversificação entre os segmentos de tijolo e papel.

A alocação está distribuída da seguinte forma:

  • Fundos de Papel (40%):

    • KNHF11 (Kinea Hedge Fund): 10%
    • KNIP11 (Kinea Índice de Preços): 10% (Destinado a Investidores Qualificados)
    • KNUQ11 (Kinea Unique HY CDI): 10%
    • KNCR11 (Kinea Rendimentos Imobiliários): 10% (Em período de restrição)
  • Fundos de Tijolo e Híbridos (60%):

    • PVBI11 (Lajes Corporativas): 8,5%
    • HGRU11 (Varejo): 7,5%
    • HSML11 (Shoppings): 7,5%
    • XPML11 (Shoppings): 7,5%
    • BRCO11 (Logística): 7,5%
    • BTLG11 (Logística): 7,5%
    • KNRI11 (Híbrido): 7,5%
    • RBRP11 (Lajes Corporativas): 6,5%

Dividend Yield e a relação risco-retorno

A carteira do Itaú apresenta um dividend yield anual projetado de 10,45%. O investidor pode se perguntar por que esse valor é menor que a média do IFIX, que está em 11,8%. A seleção parece abdicar de um yield marginalmente maior em troca de ativos considerados mais seguros e líquidos.

Esse rendimento representa um prêmio de 2,92 pontos percentuais sobre o título público Tesouro IPCA+ 2035, uma comparação importante para medir o risco-retorno. A análise sugere que, embora a volatilidade política e fiscal possa impactar o curto prazo, os fundamentos sólidos dos imóveis e a perspectiva de corte da Selic em 2026 sustentam uma visão otimista para o médio e longo prazo.

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Este artigo não representa recomendação de compra ou venda de qualquer ativo. O conteúdo tem caráter informativo e a decisão final de investimento permanece sob sua responsabilidade.