O relatório de março de 2025 do XP Malls FII (XPML11) discute o desempenho do fundo e suas estratégias.
O gestor comenta que fevereiro usualmente é um mês fraco para o varejo devido ao carnaval e à falta de datas comemorativas, e que houve uma leve queda nas vendas do varejo, mas o portfólio do XP Malls se mostrou resiliente.
Em março, o fundo vendeu aproximadamente R$66 milhões em FIIs listados, com retorno de CDI + 1,0% a.a. líquido de impostos.
O relatório destaca o crescimento de 5,4% no NOI Caixa/m² e uma inadimplência líquida negativa de -1,9%, indicando recuperação de valores em aberto.
O fundo distribuiu R$ 0,92 por cota em março.
O relatório inclui um cronograma de desembolsos e recebimentos até 2027, mencionando uma necessidade de caixa ao final de 2025 e possíveis alternativas para lidar com a situação, como venda de ativos, emissão de cotas ou alavancagem.
O relatório também informa a situação do caixa do fundo, que está negativo em R$ 62 milhões, mas o gestor considera que essa situação é administrável através de algumas alternativas.
A carteira de ativos é composta por 91,5% em imóveis, 3,9% em FIIs, 1,5% em CRI Conversível e 3,1% em caixa.
As informações sobre os CRIs do fundo são mantidas, mostrando os saldos devedores e indexadores.
Os indicadores operacionais mostram um decréscimo no Same Store Sales (SSS) de 7,3% em 2024 para 5,1% em 2025 e no Same Store Rent (SSR) de 0,9% para 0,1%. O NOI Caixa/m² teve um decréscimo de 11,9% para 5,4%, enquanto as vendas/m² tiveram um decréscimo de 17,1% para -6,3%. As vendas totais tiveram um crescimento de 20,8% para 54,1% e o fluxo de veículos teve um aumento de 17,5% para 103,3%.
A vacância média é de 4,2% e a inadimplência líquida é de -1,9%.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 6.648.002.647,46, com 588.620 cotistas.
Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, o patrimônio líquido teve uma leve queda, e o número de cotistas aumentou. A liquidez média diária aumentou ligeiramente de R$ 13,4 milhões para R$ 13,6 milhões.
Em relação aos indicadores operacionais, houve uma piora na inadimplência líquida, que passou de 7,6% em janeiro para -1,9% em fevereiro. As vendas/m² diminuíram de R$ 1.387 em janeiro para R$ 1.277 em fevereiro.