VISC11

VINCI SHOPPING CENTERS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - RESPONSABILIDADE LIMITADA

CNPJ: 17.554.274/0001-25
Gestor: BRL TRUST DTVM S.A. (13.486.793/0001-42)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 28/11/2025
Entrega 05/12/2025 18:54

Relatórios

Resumo

A análise do relatório de novembro de 2025 do fundo imobiliário Vinci Shopping Centers FII (VISC11) indica a manutenção da distribuição de rendimentos em R$ 0,81 por cota, valor que tem sido recorrente nos últimos meses. No entanto, o resultado gerado no mês foi de R$ 0,78 por cota, o que significa que o fundo utilizou parte de suas reservas para complementar a distribuição. Com isso, o resultado acumulado total, que inclui as reservas do próprio fundo e as do Shopping Paralela FII, diminuiu de R$ 1,10 por cota no mês anterior para R$ 1,07 por cota.

Um dos principais destaques operacionais, com dados referentes a outubro de 2025, foi o novo recorde na taxa de ocupação do portfólio, que atingiu 95,0%. Este é o maior patamar dos últimos cinco anos e representa um avanço em relação aos 94,8% reportados no mês passado. As vendas por metro quadrado cresceram 3,8% e o NOI (resultado operacional líquido) por metro quadrado aumentou 3,5%, ambos em comparação com o mesmo período do ano anterior, indicando continuidade no bom desempenho operacional dos shoppings.

Apesar do crescimento geral, os indicadores de "mesmas lojas" mostraram uma pequena desaceleração no ritmo de crescimento. O aluguel nas mesmas lojas (SSR) cresceu 5,3% (contra 7,2% no mês anterior) e as vendas nas mesmas lojas (SSS) avançaram 2,4% (contra 3,1% no mês anterior). A inadimplência líquida apresentou um leve aumento, passando de 2,7% para 2,9% em outubro, embora os níveis de descontos concedidos tenham permanecido baixos e estáveis.

A estrutura de capital do fundo não apresentou mudanças significativas. Não houve novas aquisições ou vendas de ativos, e o endividamento permaneceu em patamares similares ao do relatório anterior. As obrigações totais somavam R$ 695,4 milhões, com a gestora destacando uma obrigação líquida de R$ 487,9 milhões ao considerar as aplicações financeiras em caixa. A visão da gestão continua otimista, esperando um cenário macroeconômico favorável com o provável início de cortes na taxa Selic.