No relatório de novembro de 2025, o fundo imobiliário Pátria Logística (PATL11) anunciou uma novidade de grande impacto: a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre a aquisição da totalidade de seus imóveis pelo fundo HGLG11. A proposta inclui a posterior dissolução e liquidação do PATL11. Segundo o gestor, caso aprovada, a operação resultaria na troca dos ativos do PATL11 por cotas do HGLG11, que seriam distribuídas aos cotistas do Pátria Logística.
Em relação aos resultados do mês, a distribuição de rendimentos permaneceu estável em R$ 0,57 por cota, em linha com os meses anteriores. No entanto, o resultado do fundo em novembro foi de R$ 0,63 por cota, superior aos R$ 0,46 por cota de outubro. Essa variação foi causada por eventos não recorrentes: um impacto positivo de R$ 0,14 por cota, referente à segunda parcela da multa pela rescisão da locatária SEB, e um impacto negativo de R$ 0,10 por cota, devido a despesas com manutenção dos ativos.
A situação de ocupação dos imóveis não teve alteração em novembro. A vacância física se manteve em 2,7% e a financeira em 6,5%, ambas concentradas no ativo Ribeirão das Neves. O gestor informou que as negociações para locação dessa área avançaram para a fase de tratativas técnicas. Além disso, foram iniciadas as negociações para a reposição da locatária Postall no ativo Jundiaí 1, cuja saída está prevista para março de 2026. O prazo médio remanescente dos contratos (WALE) diminuiu levemente de 4,2 para 4,1 anos. O fundo segue sem alavancagem financeira.