No mês de outubro de 2025, o fundo imobiliário Maxi Renda FII (MXRF11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,10 por cota, o mesmo valor do mês anterior. O resultado caixa do período foi de R$ 0,1002 por cota. Um ponto de atenção foi a redução significativa da reserva acumulada de correção monetária, que caiu de R$ 24,30 milhões (R$ 0,0556 por cota) em setembro para R$ 14,81 milhões (R$ 0,0339 por cota) em outubro, indicando um consumo dessa reserva para complementar a distribuição.
A gestão do fundo realizou novas aquisições na carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), investindo R$ 33,7 milhões em dois novos ativos do Grupo Oba, com taxa de IPCA + 9,75% a.a., e em uma tranche adicional do CRI JK Square. Adicionalmente, foram vendidos R$ 13 milhões em posições de CRIs, gerando um ganho de capital de R$ 522 mil para o fundo. Esta movimentação representa uma mudança de ritmo em relação a setembro, quando as vendas de CRIs foram muito superiores às compras.
Na carteira de FIIs, o movimento foi de desinvestimento. A gestão realizou vendas parciais das posições em TELM11, MCLO11 e HGRU11, totalizando cerca de R$ 10,5 milhões. Isso contrasta com o mês anterior, que foi marcado por aquisições expressivas neste segmento. Como resultado, a alocação em FIIs diminuiu de R$ 602,77 milhões para R$ 579,48 milhões.
O book de permutas financeiras, que não teve distribuições em setembro, voltou a gerar caixa em outubro. Houve um aporte de R$ 3 milhões em um projeto já existente (Vila Nova Conceição 1) e o recebimento de R$ 5,35 milhões em dividendos de outros três projetos. O fundo também liquidou um imóvel residencial que havia sido recebido como parte da execução de uma garantia, transformando um ativo não gerador de renda em caixa.
A composição geral da carteira do Maxi Renda FII teve leves alterações. A alocação em CRIs representa agora 77,5% do portfólio, os FIIs somam 14,2%, as permutas financeiras 6,8% e o caixa foi reduzido para 1,6% do patrimônio, mostrando que o fundo continuou a alocar recursos que estavam disponíveis. A carteira de CRIs permanece majoritariamente indexada ao IPCA, correspondendo a 85,94% do total.