O fundo imobiliário Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 1,00 por cota, referente a outubro de 2025. Este valor está no teto da projeção divulgada pela gestora para o semestre, que vai de R$ 0,90 a R$ 1,00 por cota, e a expectativa é de manutenção desse patamar até o final do ano.
No mês, o resultado gerado foi de R$ 0,90 por cota, um aumento em relação aos R$ 0,83 do mês anterior. Para completar a distribuição de R$ 1,00, o fundo utilizou R$ 0,10 por cota de suas reservas acumuladas, um uso menor do que os R$ 0,17 consumidos no período passado. Com isso, o saldo de reservas passou de R$ 0,36 para R$ 0,26 por cota.
A gestão informou que não houve novas alocações ou movimentações relevantes na carteira, que segue com 100% de seus Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) adimplentes. A composição do portfólio teve uma pequena alteração, com a alocação em caixa diminuindo de 3% para 2% do patrimônio, enquanto a exposição a CRIs aumentou de 79% para 80%. A parcela em outros fundos imobiliários permaneceu em 12%.
O valor patrimonial da cota apresentou uma leve alta, passando de R$ 93,16 para R$ 93,31. No entanto, o valor da cota no mercado secundário teve uma queda, fechando o período em R$ 88,89 contra R$ 90,89 no mês anterior. Consequentemente, o desconto da cota de mercado em relação à patrimonial aumentou, e o indicador preço sobre valor patrimonial (P/VP) passou de 0,98 para 0,95. A liquidez média diária do fundo no mercado secundário registrou um leve aumento, subindo de R$ 3,0 milhões para R$ 3,2 milhões.