No relatório de outubro de 2025 do fundo JS Real Estate (JSRE11), a gestora anunciou a concretização de uma nova locação no Complexo Rochaverá. O contrato, com prazo de 10 anos, refere-se a um conjunto de 440 m² na Torre Ebony, locado para a Assodeere. Como resultado direto desta nova locação, a vacância física consolidada do fundo apresentou uma nova queda, passando de 2,1% no mês anterior para 1,9% em outubro. A vacância específica do Complexo Rochaverá caiu de 4,8% para 4,0% no período.
Uma novidade de grande relevância foi o anúncio sobre uma potencial aquisição indireta dos imóveis WT Morumbi e Edifício Work Bela Cintra, que pertencem ao fundo BTLG11. A transação seria realizada por meio de um veículo de investimento do JSRE11, e a gestora informou que mais detalhes serão divulgados futuramente. Esta movimentação sinaliza uma possível expansão e reciclagem da carteira do fundo.
O resultado apurado em outubro foi de R$ 0,52 por cota, um valor ligeiramente inferior aos R$ 0,53 por cota registrados em setembro. O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,48 por cota, o mesmo patamar dos últimos meses. A manutenção do dividendo abaixo do resultado gerado indica que o fundo continua a reter uma parte do caixa. A projeção da gestão para os próximos dois meses permanece inalterada, com uma banda de distribuição entre R$ 0,48 e R$ 0,56 por cota.
Ao analisar os indicadores, nota-se que a vacância financeira consolidada teve uma leve alta, passando de 4,3% para 4,5% de um mês para o outro, em contraste com a queda da vacância física. A liquidez média diária do fundo na bolsa apresentou um aumento significativo no mês, saltando de R$ 2,0 milhões em setembro para R$ 2,6 milhões em outubro. O número de cotistas, por sua vez, continuou em uma leve tendência de queda. A estrutura de capital do fundo permaneceu estável, sem novas movimentações na alavancagem via CRI.