HGRE11

PATRIA ESCRITÓRIOS - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 09.072.017/0001-29
Administrador/Gestor: BANCO GENIAL S.A. (CNPJ: 45.246.410/0001-55)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
13/06/2025 às 19:34
Referência
30/05/2025

Resumo

O relatório é do fundo imobiliário HGRE11, referente a maio de 2025.

O gestor destaca que o feedback sobre o novo modelo de relatório mensal foi positivo e que melhorias contínuas serão implementadas.

Em maio, a receita total do fundo foi de R$ 2,37/cota, resultando em R$ 2,12/cota. O rendimento distribuído foi de R$ 0,85/cota, pago em 13 de junho de 2025. O gestor planeja um rendimento maior em junho para atingir o mínimo de 95% necessário.

No mês de maio, o fundo concluiu a venda de parte de sua participação no Berrini One (27,4%) e no Transatlântico (33,3%). A venda do Berrini One gerou um resultado de R$ 1,32/cota, e a do Transatlântico, R$ 0,01/cota.

A vacância do fundo diminuiu para 13,3% (física) e 9,1% (financeira) devido às vendas no Berrini One e Transatlântico. Há negociações em andamento para locação na Torre Jatobá e no Guaíba, além de potenciais locatários para o andar do CENESP.

O fundo possui 2,7% de alavancagem, com a maior parte dos vencimentos no longo prazo.

O gestor comenta que o fundo tem mais de 15 anos e que a estruturação inicial do portfólio ocorreu em um mercado de FIIs menos desenvolvido. A estratégia atual visa reciclar o portfólio, vendendo ativos menos atrativos e reinvestindo o capital. O gestor agradece a confiança dos cotistas e ressalta que o processo de reestruturação ainda não está finalizado.

A performance do HGRE11 no mês foi de -2,4%, com um acumulado no ano de 15,5% e, desde o início, de 379,0%. O dividend yield anualizado está em 8,9% (mercado) e 6,5% (patrimonial).

A carteira do fundo é composta majoritariamente por imóveis (87%), seguidos por CRI (3%) e FII (2%). O fundo possui um passivo de R$ 50 milhões referente à securitização.

O gestor projeta uma desalavancagem contínua, estimando 2,3% de alavancagem no início de 2026, com reduções nos anos seguintes.

A alocação por classe dos ativos imobiliários é de 40% em AAA e 52% em A. Os principais segmentos de locatários são tecnologia da informação (30%) e telecomunicações (23%). Os maiores inquilinos são TOTVS (30%) e Vivo (22%). A maior parte dos contratos é típica (69%) e indexada ao IGP-M (54%).

O relatório de abril de 2025 indicava uma vacância de 13,8% (física) e 9,7% (financeira), enquanto o relatório de maio mostra uma redução para 13,3% e 9,1%, respectivamente, devido às vendas de ativos. A alavancagem era de 2,8% em abril e foi reduzida para 2,7% em maio.

Em relação à alocação em FIIs, houve uma ligeira diminuição de 2,5% do PL em abril para 2,4% em maio.

No relatório de março de 2025, foi mencionado o avanço nas discussões para a venda parcial da participação no Edifício Berrini One, o que se concretizou em maio. A vacância em março era de 13,8% (física) e 9,4% (financeira), com uma ligeira redução em maio.

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