O relatório é do fundo imobiliário HGRE11, referente a junho de 2025.
O gestor destaca o avanço na padronização da comunicação dos fundos e a inclusão de planilhas com fundamentos detalhados no site do fundo.
Em junho, o fundo teve receita total de R$ 1,10/cota e resultado de R$ 0,87/cota. O resultado foi impactado positivamente pela venda da Brasilinterpart (R$ 0,01/cota) e pela venda de cotas do SARE11 (R$ 0,04/cota).
Foi distribuído um rendimento de R$ 2,55/cota, devido principalmente aos recebimentos de parcelas de vendas de ativos. As vendas que impactaram esse valor foram dos edifícios Vivo Curitiba (R$ 0,30/cota), Faria Lima (R$ 0,41/cota), conjunto 62 do Transatlântico (R$ 0,01/cota) e Berrini One (R$ 1,32/cota).
A gestão destaca a estratégia de reciclagem de portfólio, com a venda de três ativos no primeiro semestre de 2025. A vacância financeira diminuiu de 15,2% em junho de 2024 para 9,1% no mês atual, e a gestão projeta fechar o ano com a vacância financeira abaixo de 9%.
Não houve movimentações de locatários no mês, mantendo a vacância em 13,3% (física) e 9,1% (financeira). Duas novas locações foram finalizadas com início em julho na SEDUC (Guaíba) e Trio Eventos (Torre Martiniano). Há negociações em andamento na Torre Jatobá e no Guaíba. Há interesse na área que será desocupada pela Reply no CENESP. A vacância física projetada para agosto é de 12,1%.
Não houve reajustes ou revisionais programados para o mês.
A alavancagem do fundo é de 2,6%, com 80% dos vencimentos no longo prazo.
O gestor está avaliando o patamar de rendimentos recorrente (jul-nov), e não está claro se haverá revisão ou não. Caso o valor de R$ 0,85/cota seja mantido, um valor não recorrente pode ser distribuído em dezembro.
A carteira é composta principalmente por imóveis (85%), com alocações menores em CRI (3%) e FII (2%). O fundo possui um passivo de R$ 49 milhões referente à operação de securitização.
A trajetória de desalavancagem do fundo está projetada, com estimativa de 2,3% de alavancagem no início de 2026.
A carteira de ativos imobiliários é diversificada em 13 edifícios, localizados em 3 estados, com mais de 144 mil m² de ABL. Os ativos de escritório A-AAA localizados na grande São Paulo representam 87% do VP do fundo.
Os contratos são majoritariamente típicos (69%) e indexados ao IGP-M (54%).
A alocação em FII corresponde a 2,3% do PL, com desmonte da posição de SARE11 iniciado em junho.
O ADTV (volume médio diário de negociação) do fundo em junho foi de R$ 1,6 milhão.
Comparando com maio de 2025, houve um aumento no resultado distribuível por cota, de R$ 2,12 para R$ 0,87, e um aumento significativo no rendimento distribuído por cota, de R$ 0,85 para R$ 2,55. A vacância física permaneceu estável em 13,3%, enquanto a vacância financeira também se manteve em 9,1%. O patrimônio líquido diminuiu ligeiramente de R$ 1.860,5 milhões para R$ 1.840,5 milhões, e o valor de mercado aumentou de R$ 1.359 milhões para R$ 1.417,1 milhões. A alocação em FII diminuiu marginalmente de 2,4% para 2,3% do PL.
Em relação a abril de 2025, o resultado distribuível por cota diminuiu de R$ 0,81 para R$ 0,87, e o rendimento distribuído aumentou de R$ 0,85 para R$ 2,55. A vacância física diminuiu de 13,8% para 13,3%, enquanto a vacância financeira diminuiu de 9,7% para 9,1%. O patrimônio líquido aumentou de R$ 1.823,1 milhões para R$ 1.840,5 milhões, e o valor de mercado aumentou de R$ 1.403 milhões para R$ 1.417,1 milhões. A alocação em FII diminuiu ligeiramente de 2,5% para 2,3% do PL.
Analisando os últimos três meses, observamos uma tendência de queda na vacância física e financeira, um aumento no valor de mercado do fundo e flutuações no patrimônio líquido. O rendimento distribuído apresentou um aumento significativo em junho devido à distribuição de resultados não recorrentes provenientes da venda de ativos. A alocação em FII tem se mantido relativamente estável, com uma ligeira diminuição no último mês.