Em novembro de 2025, o fundo imobiliário Pátria Escritórios (HGRE11) apresentou como principal novidade a continuidade da redução de sua vacância. A gestora informou a ocupação de 1.143 m² no ativo Jatobá pela Rede D'or, o que fez a vacância física do fundo cair de 7,7% para 7,0% e a financeira de 5,2% para 4,7% em comparação com outubro. Esta é a menor taxa de vacância registrada pelo fundo no período analisado.
Adicionalmente, foi assinado um novo contrato de locação com a Secretaria da Mulher para uma área de 767 m² no ativo Guaíba, com início previsto para dezembro. Com essa movimentação, a gestora projeta que a vacância física do portfólio atinja 6,4% no começo de 2026, indicando uma tendência de contínua absorção das áreas vagas, especialmente nos edifícios Guaíba e Jatobá. O funil de locação do fundo mostrou um aumento expressivo, passando de cerca de 1.500 m² em negociação em outubro para 24.000 m² em novembro, sinalizando um forte aquecimento na atividade comercial.
O resultado do fundo em novembro foi de R$ 0,84 por cota, gerado exclusivamente por receitas recorrentes de aluguel e financeiras. Em contraste, o resultado de outubro havia sido de R$ 1,17 por cota, impactado de forma não recorrente pelo lucro de R$ 0,40 por cota com a venda de conjuntos no edifício Berrini One. A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,85 por cota, o que significa que o fundo utilizou uma pequena parte de suas reservas acumuladas para complementar o pagamento neste mês.
A gestão também informou que segue avançando na renovação antecipada do contrato com a Totvs no empreendimento Sêneca, o maior locatário do fundo. Um acordo comercial para a prorrogação do contrato, que vence em 2027, já foi firmado e os documentos estão em fase de discussão. Em relação à alavancagem, o saldo devedor do fundo foi ligeiramente reduzido de R$ 45,1 milhões para R$ 44,1 milhões, mantendo o percentual de alavancagem estável em 2,4% do portfólio.