O relatório de julho de 2025 do HGRE11 (Patria Escritórios FII) traz algumas mudanças na gestão, com Augusto Martins e Bruno Margato integrando um comitê estratégico e Rodrigo Abbud assumindo a função de head de tijolo, acumulando com o cargo de CEO da estratégia imobiliária da Patria no Brasil.
Em julho, o fundo teve uma receita total de R$ 1,06/cota e um resultado de R$ 0,79/cota. O rendimento distribuído foi de R$ 0,85/cota, pago em 14 de agosto de 2025. Esse resultado foi impactado positivamente pela venda da Brasilinterpart (R$ 0,01/cota) e pela multa rescisória da Armac (R$ 0,04/cota).
Houve uma diminuição na vacância, que passou para 10,0% (física) e 6,7% (financeira) devido à entrada da SEDUC no ativo Guaíba e da Trio Eventos na Torre Martiniano no mês de julho. Além disso, três novas locações foram fechadas para agosto, com S5 Engenharia e no ativo Guaíba, Clariens na Torre Martiniano e Blackbox no Jatobá. A vacância física projetada para agosto é de 10,6%.
Foram realizados reajustes em 24.107 m² de ABL do portfólio durante o mês.
O fundo possui 2,6% de alavancagem, com a maior parte dos vencimentos no longo prazo. A gestão projeta uma desalavancagem contínua para os próximos anos.
A carteira de ativos é composta principalmente por imóveis (87%), seguida por CRI (3%) e FIIs (2%). A maior parte dos ativos está localizada em São Paulo (96,6%).
Em relação à carteira de FIIs, o fundo zerou sua posição vendida em BTLG11 durante o mês de julho, após a aprovação da transação de venda do SARE11 para o BTLG11.
Comparando com junho de 2025, a vacância física diminuiu de 13,3% para 10,0% e a vacância financeira de 9,1% para 6,7%. Em junho, a distribuição foi atípica (R$ 2,55/cota), impulsionada por vendas de ativos. A receita total diminuiu de R$ 1,10/cota em junho para R$ 1,06/cota em julho.
Comparando com maio de 2025, houve uma diminuição na receita total de R$ 2,37/cota para R$ 1,06/cota. Em maio, o resultado do fundo foi impactado positivamente pela venda de conjuntos no Berrini One e pela venda do conjunto 64 do Transatlântico. A vacância se manteve em 13,3% (física) e 9,1% (financeira) em maio.
Houve uma mudança na estratégia do prédio Torre Martiniano, com o 22o andar sendo aberto para locação em vez de seguir com o projeto de rooftop, o que gerou uma negociação que deve impactar positivamente a receita do fundo em um futuro próximo.