O relatório de março de 2025 do fundo imobiliário Patria Escritórios, HGRE11, apresenta um panorama da performance e das estratégias do fundo.
Em março, o fundo obteve uma receita total de R$ 17,2 milhões e um resultado de R$ 14,5 milhões. O rendimento distribuído foi de R$ 0,85 por cota. Os eventos que impactaram o resultado incluem o recebimento da terceira parcela da venda do edifício Faria Lima, impactando em R$ 0,41/cota, e a terceira parcela da venda Brasilinterpart, contribuindo com aproximadamente R$ 0,01 por cota.
O gestor continua a estratégia de desinvestimento, com a venda de parte do edifício Berrini One em andamento. A gestão também busca oportunidades para aumentar a posição do fundo em outros imóveis ou estudar a possibilidade de venda, dependendo das condições de mercado. Com a reserva de caixa gerada pelas vendas, o fundo iniciou uma pequena estratégia de alocação em FIIs listados em bolsa, buscando otimizar recursos devido ao desconto entre os valores de tela e patrimoniais.
A vacância física permanece em 13,8% e a vacância financeira em 9,4%. Há expectativa de locações na Torre Jatobá e negociações avançadas para locação de andares no C.E. Guaíba, além da renovação de contrato com a Secretaria de Planejamento do Estado do RS por mais um ano. Na Torre Martiniano, a obra do Centro de Convenções está em fase inicial, com expectativa de início das operações em outubro.
As obras do Chucri Zaidan aguardam o desfecho da negociação com o locatário.
A composição do patrimônio líquido é de R$ 1.822,4 milhões, sendo R$ 1.692,6 milhões em imóveis, R$ 42,5 milhões em FIIs, R$ 51,9 milhões em CRIs e R$ 34,3 milhões em renda fixa. A alavancagem do fundo é de 2,8%.
Em relação ao relatório de fevereiro de 2025, houve conclusão da venda do Edifício Vivo Curitiba, que gerou um lucro proporcional de R$ 0,30 por cota, e recebimento de parcelas da venda do Centro Empresarial Dom Pedro e Brasilinterpart. A vacância física e financeira aumentaram devido à venda do Ed. Vivo Curitiba, que estava totalmente ocupado. A ABL do fundo diminuiu para 147,9 mil m² devido à venda do Edifício Vivo Curitiba.
Comparando os dois meses, a estratégia de desinvestimento continua, com foco na venda de ativos que não se encaixam no perfil estratégico do fundo e na busca por oportunidades de investimento em FIIs com preços mais atrativos. O rendimento distribuído se manteve em R$ 0,85 por cota.