A análise do relatório de novembro de 2025 do Fundo de Investimento Imobiliário Industrial do Brasil (FIIB11) indica a manutenção do rendimento distribuído em R$ 3,58 por cota, mesmo patamar dos últimos quatro meses. Este valor, no entanto, permanece abaixo do distribuído no primeiro semestre do ano, que chegou a R$ 4,00 por cota em junho.
A principal novidade do mês foi uma melhora na perspectiva de vacância futura do fundo. Embora a vacância física atual tenha permanecido estável em 5,08%, a projeção de vacância futura caiu de 6,10% para 3,72%. Essa redução se deve à formalização de duas novas locações que terão início em abril de 2026, nos blocos B e 4. A locação do Bloco 4, em particular, demonstra agilidade da gestão, pois trata-se de um espaço com desocupação prevista para março de 2026 que já foi relocado. Por outro lado, o gestor comunicou duas novas rescisões antecipadas de contrato, para áreas nos blocos 1 e 4, que se somam a outras duas já anunciadas no mês anterior. As desocupações estão previstas para ocorrer entre dezembro de 2025 e março de 2026.
O ponto de maior atenção continua sendo a inadimplência. A taxa de aluguel em atraso no mês foi de 12,06%, similar aos 12,28% de outubro. O relatório detalha que o saldo de inadimplência em cobrança extrajudicial aumentou de R$ 693 mil para mais de R$ 1 milhão. O gestor explica que a maior parte desse valor se refere a um grande locatário que, pelo terceiro mês consecutivo, pagou apenas 50% do aluguel devido. O fundo informa que segue em negociação, mas considera a adoção de medidas judiciais caso não haja um acordo.
Em relação aos indicadores financeiros, o valor de mercado da cota apresentou uma queda no mês, fechando em R$ 485,00, ante R$ 495,99 em outubro. A cota patrimonial também teve uma leve redução, de R$ 477,14 para R$ 475,73. O caixa do fundo diminuiu de R$ 4,09 milhões para R$ 3,81 milhões. Não houve atualizações relevantes quanto à carteira de inquilinos, perfil de vencimento de contratos ou processos judiciais em andamento.