O relatório gerencial de maio de 2025 do fundo imobiliário Bresco Logística FII (BRCO11) apresenta um portfólio com 12 propriedades, totalizando 472 mil m² de ABL e potencial de expansão de 7%. A receita anual estabilizada é de R$ 161 milhões, com 64% vindo de ativos last mile e 34% de ativos próximos a São Paulo. A vacância física é de 4,5%, e o prazo médio remanescente dos contratos é de 5 anos, com 38% sendo atípicos.
Em relação à atividade comercial, o relatório destaca a previsão de desocupação da Americanas no Bresco Contagem (ago/25, 3,4% da ABL do fundo) e da FM Logistic no Bresco Canoas (ago/25, 2,7% da ABL do fundo), além da desocupação da MRO no Bresco Embu (jul/25, 3,8% da ABL do fundo). O fundo está prospectando ativamente novos locatários para essas áreas.
A receita total de maio foi de R$ 17,7 milhões, impactada pela vacância no Bresco Canoas, que também aumentou as despesas com propriedades. O fundo distribuiu R$ 0,87/cota, equivalente a um dividend yield anualizado de 9,6%. O lucro caixa acumulado não distribuído é de R$ 26,0 milhões (R$ 1,64/cota).
A taxa de vacância física se manteve em 4,5% em maio.
Houve um aditivo no contrato de locação com a Natura no Imóvel Natura Murici prorrogando o prazo do contrato de locação por mais 72 meses, até 31 de dezembro de 2031.
Comparando com os relatórios anteriores, observa-se que a receita imobiliária foi impactada pela primeira vez de forma integral, pela vacância do imóvel Bresco Canoas. A receita anual estabilizada era de R$160 milhões em abril/25 e R$162 milhões em fevereiro/25. O prazo médio dos contratos era de 4,7 anos em abril/25 e 4,9 anos em fevereiro/25. A vacância estava em 4,5% em abril/25 e 0% em fevereiro/25. O dividend yield anualizado passou de 9,3% em abril/25 para 9,6% em maio/25.
O relatório de abril mencionava o pagamento da segunda parcela da aquisição dos imóveis Bresco Osasco e Natura Murici em maio, quitado com recursos do caixa do fundo, o que de fato ocorreu em maio.