VRTA11

FATOR VERITA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO

CNPJ: 11.664.201/0001-00
Gestor: BANCO FATOR S.A. (33.644.196/0001-06)

Relatório Gerencial

Ativo
Referência 31/10/2025
Entrega 18/11/2025 17:09

Relatórios

Resumo

A análise do relatório de outubro de 2025 do Fundo Imobiliário Fator Verità (VRTA11), em comparação com o mês anterior, mostra a continuidade na gestão ativa da carteira e um importante uso das reservas para manter a distribuição de rendimentos. O fundo manteve a distribuição em R$ 0,85 por cota, porém o resultado gerado no mês foi de R$ 0,74 por cota. Para complementar o valor, a gestão utilizou R$ 0,11 por cota da reserva acumulada, que diminuiu de R$ 0,79 para R$ 0,68 por cota. Em setembro, o cenário havia sido o oposto, com o resultado de R$ 0,92 por cota permitindo a retenção de R$ 0,07 para a reserva.

A principal causa para o resultado inferior em outubro foi a queda na receita de CRIs, que passou de R$ 13,8 milhões em setembro para R$ 10,6 milhões. A gestão atribui essa oscilação à volatilidade do IPCA nos meses anteriores, cujo impacto na receita ocorre com defasagem. Em relação às movimentações, o fundo continuou reciclando seu portfólio ao adquirir mais R$ 5,1 milhões do CRI Epitácio (CDI+4,00%) e R$ 4,6 milhões do CRI Summus (IPCA+11,50%). Um evento relevante foi o resgate antecipado do CRI Grupo Mateus II, que gerou um caixa de R$ 5,3 milhões. A gestão informou ter um pipeline de R$ 65 milhões em novas operações que podem ser concluídas ainda em 2025.

A estrutura de capital apresentou uma pequena variação, com o saldo de alavancagem (operações compromissadas reversas) subindo levemente para R$ 56 milhões, ante R$ 55,3 milhões em setembro. A composição geral da carteira permaneceu estável, com cerca de 90% em CRIs e 10% em outros FIIs. Houve um leve aumento na exposição ao CDI, que agora representa 5,0% dos CRIs, contra 4,6% no mês anterior. Uma novidade importante no relatório de outubro é a inclusão de uma tabela detalhando os CRIs com algum tipo de provisão para perdas (PDD), o que aumenta a transparência sobre os ativos com maior risco de crédito.

Por fim, a cota de mercado do fundo apresentou queda, fechando o mês em R$ 77,99, abaixo dos R$ 79,30 de setembro. Com a cota patrimonial em R$ 83,76, o desconto (relação P/VP) aumentou para 0,93. A gestão associa essa desvalorização ao cenário macroeconômico de expectativa de juros mais altos, que afetou o mercado de FIIs de forma geral. Adicionalmente, o relatório informou a alteração do ticker do FII RVBI11, presente na carteira, para PSEC11.

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