VISC11

VINCI SHOPPING CENTERS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 17.554.274/0001-25
Administrador/Gestor: BRL TRUST DTVM S.A. (CNPJ: 13.486.793/0001-42)
Tipo
Relatórios - Outros Relatórios
Status
Ativo
Entrega
15/08/2025 às 19:39
Referência
30/06/2025

Resumo

O relatório trimestral da Vinci Compass detalha o desempenho do Vinci Shopping Centers FII, negociado sob o ticker VISC11, apresentando um portfólio diversificado de 30 ativos em 15 estados e no Distrito Federal, totalizando 288 mil m² de ABL própria, administrados por 11 gestoras diferentes. O fundo demonstra solidez ao longo do tempo, com um retorno total de 95,6% desde seu IPO em outubro de 2017, superando o IFIX e o IBOV, e uma rentabilidade líquida total de 95,1% que representa 131% do CDI líquido acumulado no mesmo período. Esses números indicam uma performance robusta e consistente, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.

No segundo trimestre de 2025, os indicadores operacionais do VISC11 revelam um crescimento notável. Houve um aumento de 7,8% no NOI Caixa/m² em comparação com o mesmo período de 2024, e os 10 principais shoppings, que compõem 65% do NOI do portfólio, registraram um crescimento ainda maior, de 9,6%. As vendas por m² também apresentaram uma elevação de 5,6% no 2T25 em relação ao 2T24, enquanto a taxa de ocupação do fundo se manteve estável em 94,6% em junho de 2025, evidenciando uma gestão eficiente e atratividade contínua dos ativos. A distribuição de rendimentos tem sido consistente, com uma média de R$ 0,81/cota nos últimos 12 meses, e o fundo mantém um resultado acumulado não distribuído de R$ 0,98/cota em julho.

O VISC11 também demonstrou um movimento estratégico ao exercer o direito de preferência para adquirir uma participação adicional de 25% no Shopping Paralela, em Salvador, aumentando sua fatia para 36,26%. A aquisição, no valor de R$ 119,8 milhões, com pagamentos parcelados, é estimada para gerar um cap rate de 10,1% e um yield acumulado de 12,4% no segundo ano. Financeiramente, o fundo possui aplicações financeiras de R$ 255,8 milhões e obrigações a pagar de R$ 528,7 milhões em julho de 2025, mas projeta ter caixa para honrar seus compromissos até o primeiro semestre de 2028, considerando investimentos futuros. A dívida líquida do fundo está em 7,1% em relação ao valor dos imóveis.