O relatório de julho de 2025 do Vinci Shopping Centers FII (VISC11) destaca um cenário macroeconômico global de transição, com um tom otimista para o Brasil, que segundo o gestor, atravessa o pico dos juros reais.
Em julho de 2025, o fundo distribuiu R$ 0,81/cota, um pouco acima do resultado gerado de R$ 0,78/cota e manteve um resultado acumulado não distribuído de R$ 0,98/cota para futuras distribuições. A estimativa de rendimentos futuros até dezembro de 2025 é de R$ 0,80 a R$ 0,85/cota.
Houve um crescimento de 12,0% no NOI Caixa do portfólio e um aumento de 3,4% nas vendas/m² dos shoppings, comparado ao ano anterior, considerando as participações atuais do fundo. As vendas nas mesmas lojas (SSS) tiveram um aumento de 0,9%, e o aluguel nas mesmas lojas (SSR) subiu 2,7%. A taxa de ocupação permaneceu estável em 94,6%.
Não houve alterações na estrutura de capital ou alavancagem do fundo neste mês. A carteira do fundo é composta majoritariamente por imóveis (R$ 3,85 bilhões), aplicações financeiras de R$ 255,8 milhões e obrigações imobiliárias a prazo de R$ 528,7 milhões.
Comparando com junho de 2025, houve uma leve diminuição no volume médio diário de negociação das cotas na B3, um aumento no número de cotistas e uma pequena redução no valor de mercado do Fundo. O NOI em junho foi de R$ 97/m², crescimento de 11,9%.
Em relação a maio de 2025, houve um aumento na taxa de ocupação de 94,3% para 94,6% em junho. Em maio de 2025, o fundo exerceu seu direito de preferência para adquirir participação adicional de 25% do Shopping Paralela, localizado em Salvador, BA. O NOI Caixa de maio teve um crescimento de 3,6%.
Comparando com abril de 2025, observa-se que o NOI Caixa de abril teve um crescimento de 11,0%.. As vendas/m² dos shoppings apresentaram um crescimento de 1,6%.