Em novembro de 2025, o fundo imobiliário Valora CRI CDI (VGIR11) manteve a distribuição de rendimentos em R$0,13 por cota, o mesmo valor do mês anterior. Apesar da estabilidade no dividendo, a rentabilidade do mês, equivalente a CDI mais 3,9% ao ano, foi significativamente superior à de outubro, que foi de CDI mais 0,8% ao ano. Esse aumento no resultado foi impulsionado principalmente por um ganho expressivo na negociação de CRIs, que somou R$3,5 milhões no mês, em comparação com R$1,2 milhão em outubro.
A gestão adotou uma postura mais ativa em novembro, realizando aquisições de CRIs no montante de R$75,8 milhões, um volume bem superior aos R$29,8 milhões investidos em outubro. Entre os novos ativos, destacam-se cinco novas operações, como os CRIs Canto e Epitácio (CDI + 6,0%) e Cantu Pneus (CDI + 3,5%). O movimento mais importante do período foi a amortização total dos CRIs Delfim Moreira 22S e 23S, que liberou cerca de R$49,3 milhões para o caixa do fundo. Este evento de reciclagem de capital já havia sido sinalizado no relatório anterior como um evento subsequente.
Como resultado dessas movimentações, o perfil da carteira mudou. A alocação em CRIs aumentou de 94,9% para 96,6% do patrimônio, reduzindo a posição em caixa e aumentando a eficiência do fundo. A duração média da carteira de CRIs subiu de 1,6 para 1,8 anos, refletindo a troca de ativos de prazo mais curto por outros de vencimento mais longo. A concentração em ativos indexados ao CDI e no segmento residencial permaneceu alta e praticamente inalterada.
Outros indicadores também apresentaram mudanças. A cota patrimonial teve uma leve queda, passando de R$9,68 para R$9,66. A reserva de caixa não distribuída aumentou de R$0,01 para R$0,04 por cota, refletindo o resultado superior ao distribuído. O número de cotistas apresentou uma pequena redução, de 260.772 para 255.907, e o volume médio diário de negociação caiu de R$5,9 milhões para R$5,1 milhões.