Em setembro de 2025, a gestão do fundo Valora CRI Índice de Preço (VGIP11) realizou uma pausa nas movimentações da carteira, não efetuando nenhuma compra ou venda de ativos. Essa inatividade contrasta com o mês anterior, agosto, quando o fundo fez aquisições relevantes. Em setembro, o portfólio recebeu apenas R$5,6 milhões em amortizações, um volume consideravelmente menor que os R$66,3 milhões recebidos em agosto. Como resultado, a alavancagem que existia no mês anterior foi revertida, e o fundo encerrou o período com 99,9% de seu patrimônio alocado em CRIs e uma pequena posição em caixa.
A distribuição de rendimentos teve uma redução, passando de R$0,82 em agosto para R$0,74 por cota em setembro. A principal causa para essa queda, conforme a demonstração de resultados, foi a menor receita com correção monetária, que somou R$1,5 milhão em setembro, contra R$2,3 milhões no mês anterior. Por outro lado, o saldo de ganhos de IPCA acumulados e ainda não distribuídos cresceu de R$0,17 para R$0,32 por cota, representando uma reserva que pode impactar positivamente distribuições futuras.
A cota patrimonial do fundo apresentou uma variação negativa, caindo para R$87,96 ao final de setembro, uma redução de R$0,21 por cota. A gestão atribuiu essa queda à marcação a mercado dos ativos, impactada pela abertura das taxas de juros dos títulos públicos (NTN-B) durante o mês. Este movimento reverte a valorização patrimonial observada em agosto, que ocorreu pelo motivo oposto.
Na parte de qualidade de crédito, o relatório informa que o CRI Manhattan 196S, que representa 2,1% do patrimônio líquido, permanece inadimplente quanto ao pagamento de juros. A gestora continua trabalhando com o devedor na reestruturação da operação e destaca que a relação de garantia do ativo se mantém robusta, acima de 195%. Os demais 43 CRIs da carteira seguem adimplentes. O volume médio de negociação diária no mercado secundário apresentou um aumento expressivo, saltando de R$1,5 milhão em agosto para R$2,5 milhões em setembro.