O fundo imobiliário Valora CRI Índice de Preço (VGIP11) apresentou em seu relatório de outubro de 2025 algumas movimentações relevantes em sua carteira, revertendo a inércia do mês anterior. A gestão realizou a aquisição de R$25,9 milhões em uma nova operação, o CRI EAB, com uma taxa de IPCA + 9,70% ao ano. Em contrapartida, o fundo recebeu R$19,7 milhões em amortizações, com destaque para a liquidação total do CRI Socicam Chapecó, no valor de R$12,3 milhões.
A distribuição de rendimentos por cota teve uma queda, passando de R$0,74 em setembro para R$0,65 em outubro. A principal razão para essa redução foi a diminuição das receitas de caixa com correção monetária, impactadas por um IPCA de referência negativo (-0,11%) no período. O fundo encerrou outubro com R$0,14 por cota em resultado acumulado não distribuído, uma redução em relação aos R$0,32 por cota do mês anterior.
Um ponto de atenção na carteira, o CRI Manhattan 196S, que representa 2,1% do patrimônio líquido, continua inadimplente. A gestora informou que a relação de garantia deste CRI segue acima de 180%, uma leve redução em comparação aos 195% reportados em setembro, e que segue em negociação com o devedor. Os demais ativos da carteira permanecem adimplentes.
A cota patrimonial do VGIP11 apresentou uma recuperação, subindo de R$87,96 para R$88,21. A gestora atribuiu essa valorização ao fechamento nas taxas de juros dos títulos públicos (marcação a mercado positiva) e ao efeito positivo da liquidação do CRI Socicam Chapecó, que estava contabilizado por um valor abaixo do seu preço de quitação. O volume médio diário de negociação em bolsa diminuiu, de R$2,5 milhões em setembro para R$1,5 milhões em outubro.