O relatório é do fundo VGIP11 Valora CRI Índice de Preço FII, referente a abril de 2025.
O fundo alocou 103,4% do PL em CRIs, totalizando R$1.086,9 milhões, distribuídos em 50 operações. Havia um montante de R$36,4 milhões em operações de compromissada reversa, com custo médio de CDI + 0,80% ao ano.
Em abril, o fundo adquiriu R$54,4 milhões em CRIs, incluindo o CRI Realiza (IPCA + 10,5% ao ano), além de participações adicionais nos CRIs Mabu 204S e VFDL. Recebeu R$12,5 milhões em amortizações, com destaque para a amortização total do CRI Square Bertioga.
A distribuição de rendimentos foi de R$1,13 por cota, equivalente a 17,58% ao ano sobre o valor patrimonial da cota de março. Nos últimos 12 meses, a distribuição acumulada foi de R$10,29 por cota, equivalente a IPCA + 6,8% ao ano. O gestor comenta que o fundo possui R$1,43 por cota em ganhos de IPCA acumulados, ainda não distribuídos devido ao fato de o fundo pagar dividendos com base no caixa.
O CRI Manhattan 196S continua sem pagar juros, mas a relação de garantia permanece acima de 230%. Os demais CRIs estão adimplentes.
A cota patrimonial teve uma variação positiva de R$1,12, fechando em R$89,15.
O fundo encerrou abril com 84.703 cotistas e volume médio diário de negociação de R$1,3 milhão.
No início de maio, o fundo fez investimento adicional em um CRI já existente na carteira, no valor de R$ 2,1 milhões.
A carteira de CRIs está alocada em diversos segmentos, incluindo residencial (30,2%), shopping, pulverizado, logística, infraestrutura, BTS, escritório e hospital. A alocação por indexador é predominantemente IPCA (99,3%), com uma pequena parte em IGPM (0,7%). A maior parte dos CRIs atrelados ao IPCA utiliza apenas a variação positiva do índice (67,3%).
Ativos com rating internacional representam 24,8% da carteira, com o restante sem rating.
A análise de sensibilidade apresenta dados de taxa média de aquisição, cupom médio, taxa média ponderada de MTM, percentual da carteira e deságio da cota patrimonial, segmentados por indexador e rating.
Comparando com março de 2025, houve um aumento na distribuição por cota de R$0,72 para R$1,13. A alocação em CRIs aumentou de 99,4% para 103,4%. Houve a aquisição do CRI Realiza e a amortização total do CRI Square Bertioga. A cota patrimonial subiu de R$88,03 para R$89,15. O número de cotistas diminuiu ligeiramente de 85.070 para 84.703.
Em relação a fevereiro de 2025, a alocação em CRIs aumentou de 99,0% para 103,4%. A distribuição por cota subiu de R$0,91 para R$1,13. A cota patrimonial subiu de R$87,82 para R$89,15. O número de cotistas diminuiu de 85.405 para 84.703.
Em janeiro de 2025, a alocação em CRIs era de 96,4%. A distribuição por cota era de R$0,83. A cota patrimonial era de R$88,21. O número de cotistas era de 86.483.
O CRI Manhattan 196S continua sendo um ponto de atenção, sem pagamento de juros, embora com garantias consideradas suficientes.