O relatório é referente ao fundo imobiliário Valora CRI Índice de Preço (VGIP11).
O fundo encerrou março de 2025 com 99,4% do PL alocado em CRI, totalizando R$1.031,8 milhões, distribuídos em 50 operações.
Em março, o fundo adquiriu R$48,2 milhões em CRIs, incluindo o CRI Blue 23E (IPCA + 10,0% ao ano, R$25,0 milhões) e participação adicional no CRI VFDL (R$23,2 milhões). Vendeu R$5,6 milhões no CRI RV Ipiranga 2 e recebeu R$37,9 milhões em amortizações, incluindo R$26,1 milhões do CRI Carinás II.
A distribuição de rendimentos foi de R$0,72 por cota em março, equivalente a IPCA + 9,1% ao ano sobre o valor patrimonial de fevereiro de 2025. A distribuição acumulada nos últimos 12 meses foi de R$10,24 por cota (IPCA + 7,1% ao ano). O fundo possui R$0,98 por cota em ganhos de IPCA acumulados para distribuição futura.
O CRI Manhattan 196S (2,2% do PL) continua sem pagar juros embora a garantia esteja acima de 230%. Os demais CRIs estão adimplentes.
A cota patrimonial aumentou R$0,21, para R$88,03, devido ao aumento do IPCA e à amortização do CRI Carinás II. O fundo encerrou março com 85.070 cotistas e volume médio diário de negociação de R$1,3 milhão.
Em abril, o fundo investiu R$54,4 milhões em três CRIs, dois já existentes.
Em relação à carteira:
- Cupom médio: 8,23%
- Yield médio: 10,95%
- Duration média: 3,6 anos
A alocação por segmento é diversificada, com destaque para residencial (28,5%), shopping (5,5%), pulverizado (3,8%), logística (1,4%), infraestrutura (16,6%), BTS (13,3%), escritório (24,1%) e hospital (6,8%). A maior parte da carteira está indexada ao IPCA (99,3%) e 26,1% possui rating internacional.
Comparando com fevereiro de 2025, houve diminuição na alocação em CRIs (de 99,0% para 99,4%) e aumento na alocação em caixa. O número de cotistas diminuiu ligeiramente (de 85.405 para 85.070). A cota patrimonial aumentou (de R$87,82 para R$88,03). O volume médio diário de negociação diminuiu (de R$1,6 milhão para R$1,3 milhão). A distribuição por cota diminuiu (de R$ 0,91 para R$ 0,72). Nota-se um aumento no yield médio da carteira (de 10,39% para 10,95%).
Comparando com janeiro de 2025, houve um aumento na alocação em CRIs (de 96,4% para 99,4%) e uma diminuição na alocação em caixa. O número de cotistas diminuiu (de 86.483 para 85.070). A cota patrimonial diminuiu (de R$88,21 para R$88,03). O volume médio diário de negociação diminuiu (de R$1,6 milhão para R$1,3 milhão). A distribuição por cota diminuiu (de R$ 0,83 para R$ 0,72). Houve um aumento no yield médio da carteira (de 10,13% para 10,95%).
O relatório indica um aumento da alocação em CRIs ao longo dos últimos três meses, com uma diminuição correspondente na posição de caixa. A distribuição de rendimentos diminuiu em relação aos meses anteriores e existe um montante significativo de IPCA acumulado para distribuição futura. O CRI Manhattan 196S continua sendo um ponto de atenção devido à inadimplência, mas a gestão informa que está trabalhando para solucionar a situação.