O Fundo de Investimento Imobiliário REC Recebíveis Imobiliários (RECR11) anunciou uma distribuição de R$ 0,8037 por cota referente a outubro de 2025, um aumento relevante em comparação aos R$ 0,7422 distribuídos no mês anterior. Este aumento no rendimento é justificado pelo crescimento do resultado em regime de caixa, que passou de R$ 19,6 milhões em setembro para R$ 21,2 milhões em outubro.
Uma novidade no relatório de outubro foi a realização de uma operação compromissada, na qual o fundo captou R$ 20 milhões. Essa captação representa uma alavancagem de 0,84% sobre os ativos totais e tem vencimento para 2026. A gestão também esteve ativa em suas alocações, destacando-se a aquisição de R$ 15 milhões em um novo ativo, o CRI Ativos Residenciais Diversificados 2, remunerado a CDI + 3,00% ao ano. Além disso, foram feitos aportes menores em outros seis CRIs que já faziam parte da carteira. Em paralelo, o fundo liquidou integralmente sua posição no CRI Fampar e realizou vendas parciais dos CRIs Zarin, Buriti e MRV.
A carteira de CRIs do fundo aumentou de 97 para 98 operações distintas. A alocação geral permaneceu em 95% do patrimônio, sem alterações significativas na distribuição entre indexadores. A exposição ao IPCA (somando os ativos com e sem proteção contra deflação) continua dominante, correspondendo a 86% do portfólio de CRIs.
Houve uma evolução divergente entre o valor patrimonial e o de mercado. A cota patrimonial subiu de R$ 88,65 para R$ 89,77, impulsionada por uma marcação a mercado positiva de R$ 8,5 milhões nos ativos, revertendo a marcação negativa registrada em setembro. Por outro lado, o valor da cota na bolsa (cota de mercado) apresentou queda no período, passando de R$ 80,73 para R$ 77,40.