A análise do relatório de outubro de 2025 do fundo RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11) indica um período de estabilidade nas operações de crédito e a manutenção do patamar de distribuição de rendimentos. Todas as 42 operações de crédito da carteira seguem em dia com suas obrigações financeiras.
O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 1,25 por cota, um valor consistente com os meses anteriores. Contudo, o resultado gerado em outubro foi ligeiramente inferior ao montante distribuído, o que levou a gestão a utilizar uma pequena parcela de sua reserva acumulada para complementar o pagamento. Com isso, a reserva de resultados por cota diminuiu de R$ 0,27 no mês de setembro para R$ 0,24 ao final de outubro.
Diferente do mês anterior, que contou com um novo investimento e um desinvestimento em CRIs, o relatório de outubro não aponta novas aquisições ou vendas de ativos de crédito. A gestão destacou a revisão e manutenção do rating "A" para o CRI HM Maxi Campinas, que corresponde a 3,3% do patrimônio líquido do fundo, um procedimento periódico para monitorar a saúde das operações.
Houve uma leve alteração na composição da carteira. A alocação em CRIs diminuiu de 82,0% para 81,2% do patrimônio líquido, enquanto a posição em FIIs aumentou de 15,9% para 16,8%. O patrimônio líquido total do fundo apresentou uma pequena queda, passando de R$ 1,27 bilhão para R$ 1,25 bilhão, e o valor patrimonial da cota foi ajustado de R$ 99,48 para R$ 97,72. Por outro lado, o indicador de Loan-to-Value (LTV) médio da carteira melhorou discretamente, saindo de 61% para 60%.
Em sua visão, a gestora continua a enfatizar a qualidade e a segurança da carteira, ressaltando que 95% das operações foram originadas e estruturadas pela própria casa e que as garantias imobiliárias estão concentradas em localizações estratégicas, principalmente no estado de São Paulo.