O relatório de abril de 2025 do fundo imobiliário RBRR11 (RBR Rendimento High Grade) traz as seguintes informações:
O gestor investiu R$ 28,7 milhões em duas operações de CRI no mês: R$ 18 milhões no CRI CB I Sênior (IPCA + 9,60% a.a.) e R$ 10,7 milhões no CRI Cabreúva Série II (IPCA + 7,25% a.a.). O fundo encerrou o mês com 45 CRIs em carteira e LTV médio de 53%, com 49% das garantias localizadas em áreas prime. O rating do CRI HDEL foi revisado e mantido em A.
O dividendo distribuído em abril foi de R$ 0,95/cota, representando um dividend yield anualizado de 14,32% sobre a cota de mercado, e equivalente a IPCA+9,04% a.a.. O fundo possui R$ 0,05/cota de reserva e R$ 0,34/cota de resultado acumulado não distribuído referente à correção monetária. O resultado do mês foi impactado pelo IPCA de fevereiro, e os IPCA de março e abril impactarão os resultados de maio e junho, respectivamente.
A carteira é composta por 97% de CRIs indexados ao IPCA e 3% ao CDI. O spread médio é de IPCA+9,22% e CDI+1,95%. A duration média da carteira é de 3,8 anos. A alocação por LTV é bem distribuída, com a maior parte (50%) entre 45% e 65%. A maior parte da carteira está alocada em CRIs corporativos (69%) e no setor residencial (35,9%) e de galpões logísticos (34,1%). A localização das garantias está concentrada no Sudeste (88,2%), principalmente em São Paulo.
A estratégia de investimento do fundo está dividida em CORE (86,4%), Tático (11,7%) e Liquidez (1,9%).
Comparando com os relatórios anteriores:
O número de CRIs na carteira aumentou de 42 em fevereiro e 43 em março para 45 em abril.
Houve uma venda do CRI BTG Malls em março.
A alocação em CRIs indexados ao IPCA tem se mantido alta, acima de 80% nos últimos meses.
A localização das garantias continua concentrada no Sudeste.
O dividend yield anualizado sobre a cota de mercado se manteve relativamente estável, em torno de 14-15% ao longo dos últimos meses.
Houve investimento em novas operações de CRI e repactuação de alguns CRIs já existentes.